Se por um lado houve recuo na área plantada e produtividade do milho, de outro as áreas plantas do com feijão segunda safra, trigo e sorgo apresentaram crescimento expressivos, segundo aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No caso do feijão o incremento foi de 16,88%, em função da boa cotação do produto na época de plantio e também foi uma opção encontrada em algumas regiões, levando em conta que a estiagem naquela época prejudicava o plantio do milho. A área plantada ficou em 26,2 mil hectares. Porém, o rendimento médio previsto para esta safra é inferior a safra passada em 8,85%, devido às condições climáticas desfavoráveis, de 1,1 mil quilos por hectare.
No caso do trigo, que está em início de colheita, o crescimento em área cultivada foi o maior: 55,48%, em relação à safra anterior. O acréscimo está relacionado principalmente a estiagem ocorrida na época de plantio do milho safrinha, considerando que o trigo tem um período de plantio mais longo. São 141,5 mil hectares de área plantada.
O sorgo cresceu 22,3% em termos de área plantada, ocupando 95,8 mil hectares. Neste caso o aumento é atribuído ao desenvolvimento da cultura nas regiões norte, do Alto Taquari e nordeste, de Cassilândia. As condições climáticas nestas regiões foram mais favoráveis para a cultura na época de plantio e elas não foram castigadas pela estiagem como o sul do Estado. O rendimento médio está bem próximo ao da safra passada, com acréscimo de 1,99%.

 

 

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