17 de agosto de 2006 - 09:53

Delcidio comemora licença para construção da siderúrgica

A MMX – Processadora de Minérios está autorizada a montar o canteiro de obras e iniciar a implantação da usina siderúrgica de Corumbá, que vai produzir 375 mil toneladas de ferro-gusa por ano.  A Secretaria Estadual de Meio Ambiente emitiu no final da tarde desta quarta-feira, 16 de agosto, a licença de instalação do empreendimento, que conclui um processo iniciado em março de 2005, que passou pela elaboração do EIA-RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental), uma audiência pública em maio deste ano, a licença prévia e agora a licença de instalação.

 

Além disso, a empresa firmou um Termo de Compromisso de Conduta com o Ministério Público, que definiu as medidas para garantir a proteção do meio ambiente na região.

 

- Esta é mais uma vitória na luta para promover o desenvolvimento sustentável e gerar empregos na região de fronteira.A emissão da licença de instalação, depois de analisado o projeto, que foi elaborado com a preocupação de respeitar o meio ambiente, era a etapa que faltava para o início das obras, que devem começar imediatamente. O governador e eu buscamos os parceiros para que isso acontecesse. Estou muito contente com essa notícia porque ela comprova que o nosso sonho não era uma utopia e nem o povo de Corumbá e Ladário foi enganado, como afirmaram aqueles que não têm conhecimento de como se desenvolve um projeto dessa magnitude - comemorou o candidato ao governo do estado pela coligação Um novo avanço para Mato Grosso do Sul, Delcidio do Amaral.

A MMX vai investir US$ 75 milhões no empreendimento. Só durante a construção vão ser gerados 2.500 empregos diretos e indiretos.  A siderúrgica vai ser instalada em área de 250 hectares doada pelo governo estadual. Serão 2 fornos que consumirão 220 mil toneladas de carvão vegetal por ano.

         O minério de ferro virá da Mina 63, pertencente a MMX. A previsão é de que no prazo de 12 meses a siderúrgica vai estar pronta para funcionar. Além de produzir ferro-gusa, a empresa vai exportar 4,9 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

         O candidato disse que a siderúrgica é apenas o primeiro dos muitos projetos que estão se instalando na região de fronteira com a Bolívia.

         - Esse é o primeiro passo da mudança do perfil da economia na região, que além de agregar valor as nossas riquezas naturais, trará empresas responsáveis e compromissadas em proteger o nosso querido Pantanal – disse Delcidio.

 

No complexo siderúrgico a MMX vai investir também em uma aciaria e uma usina termelétrica, abastecida com gás natural e já adquiriu uma fazenda de 17 mil hectares na Serra do Amolar para implantar uma Reserva Particular do Patrimônio Natural-RPPN, demonstrando o compromisso da empresa com a preservação do Pantanal.

 

 

 

 

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