8 de agosto de 2006 - 13:00

CNT/Sensus: Alckmin cai e Lula venceria no 1º turno

Pesquisa realizada pelo instituto Sensus em agosto, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra crescimento de 3,8 pontos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, com 47,9% das intenções de voto. Na pesquisa de julho, ele tinha 44,1%. Geraldo Alckmin (PSDB) passou de 27,2% para 19,7%. Heloísa Helena (Psol) subiu novamente, indo de 5,4% para 9,3%. Ana Maria Rangel (PRP) passou de 1,2% para 1,1%. Cristovam Buarque (PDT) passou de 1,4% para 0,6%. Luciano Bivar (PSL), antes com 0,3%, foi para 0,2%. José Maria Eymael (PSDC), de 0,3% foi para 0,4% e Rui Pimenta (PCO), antes com 0,3%, está com 0,1%. Votos brancos, nulos e indecisos somam 20,9%. Em julho, somavam 20%. O levantamento ouviu 2 mil pessoas, entre os dias 1º e 4 de agosto. A margem de erro máxima é de 3 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no TSE sob número 12310 /2006.

Considerando apenas os votos válidos, Lula venceria no primeiro turno com 60,5%. Alckmin obteve 24,9% e Heloísa Helena, 11,7%.

Segundo o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, há três hipóteses para a queda brusca de Alckmin, um total de 7,5 pontos percentuais entre julho e agosto nas intenções do primeiro turno. Ele enumera os ataques do PCC em São Paulo, o candidato pode não estar tendo eficiência na mídia e a questão da expectativa de vitória. Quem não acredita que o Alckmin possa ganhar, opta por Heloísa Helena como forma de protesto.

Na simulação do segundo turno, Lula cresceu também, indo de 48,6% para 52,5%. Alckmin passou de 35,8% para 29,8%. Os votos brancos, nulos e indecisos, que eram de 15,7%, foram para 17,8%.

Na simulação de segundo turno entre Lula e Heloísa Helena, o petista passou de 54,7% para 56,9%. Dentro da margem de erro (três pontos percentuais). Assim como a diferença nos índices da senadora, que passou de 22,6% para 22,7% em agosto. Os votos indecisos brancos e nulos passaram de 22,7% para 20,4%.

Em uma terceira simulação, com Cristovam Buarque, Lula passou de 58,8% para 61,5%. Cristovam foi de 13,8% para 12,8%. Votos indecisos, nulos e brancos eram 27,5% em julho e foram a 25,9% em agosto.

 

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