Assim que encontrou o dinheiro, o funcionário Antonio Medeiros acionou a Polícia Legislativa. O chefe da Segurança, Alper Vale, informou que o dinheiro encontrado pertence ao chefe de gabinete do deputado, Vander Cesário Rosa.

Segundo a assessoria da liderança do partido, Rosa sacou o dinheiro para pagar a prestação do seu carro, no valor de R$ 1400, e o aluguel. As contas não poderiam ser pagas com cheque, apenas com dinheiro vivo. Como não tinha a chave da gaveta da escrivaninha, o assessor de Betão guardou o dinheiro entre os livros da estante.

De acordo com os depoimentos dos sócios da Planam, empresa beneficiada no esquema dos sanguessugas, o sogro do deputado teria recebido propina de R$ 170 mil. Ele chegou a ser notificado pela CPI dos Sanguessugas. O gabinete de Betão fica no oitavo andar no Anexo 4 da Câmara dos Deputados.

Terra Redação