A idéia consiste em colocar todos os dentes de uma vez em uma base maleável. Quando ocorrer necessidades de ajustes, o acerto da posição de cada dente é feito individualmente. Com esse procedimento, além modificar e acelerar o processo de tratamento, a nova técnica tem até um benefício social.

"Os arcos dentais, quando aplicados às técnicas convencionais de confecção de próteses, apresentam como vantagem a redução de mão de obra e do tempo de montagem de dentes. Quando usados em associação com técnicas simplificadas, possibilitarão uma redução significativa de custo porque será possível reduzir o número de sessões", explica a dentista Almenara Fonseca de Souza Silva, que assegura que visualmente não haverá qualquer diferenciação entre as próteses convencionais e o material desenvolvido pela Unicamp.

Atualmente, o dentista leva cinco sessões para fazer o molde e os ajustes na prótese. O paciente espera a confecção unitária de cada um dos dentes que farão parte da dentadura ou da prótese parcial. Só depois é que eles são colocados na prótese com cera e uma base protética (que simula a gengiva).

Os responsáveis, no entanto, só não conseguiram encontrar uma saída para quem considera indesejável uma visita freqüente ao dentista. "Por possuírem a base de resina acrílica, (os arcos) apresentam as mesmas limitações das próteses convencionais e precisam de substituições freqüentes", completou a dentista.

O trabalho já está patenteado e espera que alguma empresa ou governo leve o projeto em frente.

Terra Redação