13 de julho de 2006 - 14:39

Contador é assassinado em Taquarussu

A Policia Militar de Taquarussu encontrou ontem, por volta de 9h30, nos fundos de uma residência, o corpo do contabilista Nilo Carijó da Silva, conhecido como Nilo Gato, dono de um escritório de contabilidade em Bataiporã. Ele foi morto com várias pauladas e teve o corpo queimado, antes de ser enterrado pelo dono da casa, o diarista José Fernandes dos Santos.
Hoje, na Delegacia de Polícia Civil de Taquarussu, o delegado Rinaldo Gomes Moreira, ainda ouve José Fernandes. Há uma versão de que Nilo teria saído de sua cidade para cobrar uma dívida, supostamente um cheque sem fundo, no valor de R$ 1,2 mil.
QUEIMADOS
Ao chegar de Bataiporã, na quarta-feira, entre 14 e 15h, teria ido procurar José Fernandes, que reagiu ao ser cobrado, teria havido uma discussão e a agressão. Após matar a vítima, teria levado o corpo para o fundo do quintal e queimado. Após enterrar sua vítima, teria que se desfazer do carro, provavelmente uma caminhoneta D-10.
Os policiais militares disseram que o veículo ficou irreconhecível, após ser incendiado por José Fernandes, em uma estrada municipal que liga Taquarussu a Bataiporã, cerca de cinco quilômetros da cidade, na ligação pela Festa, um bairro rural. A Polícia Militar não conseguiu identificar a cor do carro e a placa (de alumínio) foi derretida. Um filho da vítima teria visto o carro, ao ir de Bataiporã para Taquarussu, após o final da tarde de quarta-feira, a família acreditar que o contador estaria demorando para voltar para casa.
O CHEQUE
Por várias vezes o SULNEWS tentou contato com a Delegacia de Polícia Civil, mas a ligação foi seguida de um sinal de fax, enquanto o delegado ouvia o acusado. De acordo com a PM, nas ruas de Taquarussu, populares comentam que José Fernandes tinha um carro e que teria pedido um concerto, em uma mecânica, pago com o cheque, que teria sido repassado ao contador.
O contador, após verificara falta de provisão de fundos, resolveu fazer a cobrança, e foi assassinado. O corpo de Nilo Carijó da Silva foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Nova Andradina, e após ser necropsiado, seria liberado para que os familiares providenciassem o sepultamento.

 

Sul News