11 de julho de 2006 - 11:12

Grupo de G. de Dourados expõe confecção para comerciantes

Divulgar a produção das confecções para aumentar renda e gerar mais empregos. Este é o objetivo das 12 empresas do grupo de confecção de Nova Andradina e de Glória de Dourados que estarão expondo suas peças na Festa Julina de Nova Andradina, entre os dias 13 e 16 de julho.  

 

Para a gestora do Projeto de Confecção do Sebrae de Mato Grosso do Sul, Neire Colman, a finalidade é de que os comerciantes comprem a produção local, circulando renda para seus municípios. “Nos estandes, as empresas estarão difundindo seus produtos – que são lingeries, uniformes e modinha –, para os comerciantes locais. Queremos aproximar esses dois segmentos, da fabricação até a venda”, afirmou.

 

No dia 15 de julho, está agendado um desfile com a produção deste grupo, que tem apoio do Sebrae há dois anos. “Com as empresas, já trabalhamos capacitações em gerenciamento, produção, vendas e agora vamos atrás da divulgação, pois sabemos da qualidade destes produtos, que será comprovada no desfile”, garantiu Neire.

 

Os comerciantes locais também poderão participar da palestra “Vitrinismo”, que será no dia 16 de julho e vai abordar técnicas de como montar uma vitrine. A palestra será ministrada pelo especialista em marketing e em vitrine, Daniel Silva. “a vitrine de uma loja precisa prender o olhar do cliente em três segundos e para isso existem técnicas”, comentou a gestora do Projeto de Confecção.

 

Além do Sebrae de Mato Grosso do Sul, as 12 empresas do grupo contam com o apoio do Senai, Senac e Prefeituras Municipais.

 

Moda na economia - Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), a indústria têxtil emprega aproximadamente 1,4 milhão de trabalhadores brasileiros (é o segundo setor que mais emprega) e responde por 13% do PIB nacional. O setor possui um faturamento de cerca US$ 24 bilhões anuais e 22 mil empresas, destas, 80% são micro e pequenas. As confecções correspondem a 80% do mercado, as malharias têm 13%, as tecelagens, 3%, e as fiações, 1%. O mercado interno absorve 90% da produção.

 

Mato Grosso do Sul tem mais de 450 empresas do ramo. O setor é um dos que mais cresce no Estado, devido aos benefícios fiscais disponibilizados pelo Governo do Estado, com o apoio das prefeituras, e também das parcerias com o Sebrae, Senai, Senac, Sindicato das Indústrias do Vestuário de Mato Grosso do Sul (Sinvesul), Uniderp, Governo e municípios. Todo o setor gera cerca de 12 mil empregos diretos. Atualmente o crescimento anual de produção e geração de emprego é de 15%. Os investimentos em tecnologia, capacitação e matéria-prima tornam o setor mais competitivo no mercado interno e externo.

 

O Sebrae trabalha com o setor de confecção desde 1994. Nos últimos seis anos atendeu cerca de 200 pequenos empreendimentos realizando mais de 60 ações de mercado, produção, gestão, entre outras.

 

 

 

 

 

Fátima News