3 de julho de 2006 - 17:10

Maiores produtores de melancia do Estado estão cautelosos

Embora já tenham recebido as indenizações referentes a produção de hortifrutigranjeiro, totalmente perdida, devido ao surgimento da febre aftosa, que levou os Estados importadores (Paraná e Santa Catarina) a vetar à compra da produção, os 50 produtores de melancia (900 hectares de área plantada em 2005), melão (215 hectares) e abóbora (40 hectares) de três municípios da área de risco sanitário (Eldorado, Japorã e Mundo Novo), estão com receio de voltar à campo para fazer a semeadura, até o final de julho.
O maior produtor da região, José Carlos Lunardi (185 hectares de melancia, 10 de melão e 15 de abóbora) diz que “é previsível uma retração de 30% na área plantada”. Particularmente ele declara que vai promover uma diminuição ainda maior na cultura de melancia – “devo plantar apenas 50 hectares de melancia”, informou.
A reclamação dos maiores produtores foi quanto a forma de pagamento, dividida por produtores, e não quanto ao tamanho das áreas, o que proporcionalmente levou Lunardi a receber menos. Ele disse que o custo de produção de um hectare de melancia, atualmente é de R$ 2,2 mil nos campos com melancia e de R$ 2,2 mil nas áreas com o plantio de melão.
 
 
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