As concessionárias do serviço telefônico fixo aplicarão o reajuste médio de 8,7% na cesta de serviços da telefonia local. O percentual, definido nesta sexta-feira (13), ficará abaixo dos 10,9% relativos à reposição integral à qual as concessionárias teriam direito – segundo os contratos de concessão e decisão do STJ – e será dividido em duas parcelas: a primeira, a ser aplicada a partir de 1º de setembro, e a segunda, a partir de 1º de novembro.

O presidente da Anatel, Pedro Jaime Ziller de Araújo, disse que a assinatura residencial, o pulso e os créditos do cartão telefônico utilizados nos telefones públicos sofrerão reajustes inferiores à média. A assinatura residencial será corrigida entre 6,28% e 7,16%, resultando numa média nacional de 6,7%. O pulso terá reposição entre 6,29% e 7,21%, também com média nacional de 6,7%. O crédito do cartão telefônico sofrerá aumento de 5,88%, enquanto as tarifas de longa distância nacional e internacional tiveram reajuste médio de 10,9%.

Os novos valores deverão ser anunciados pelas concessionárias em veículos de grande circulação 48 horas antes da prática das tarifas, prevista para 1º de setembro.