No primeiro set, o equilíbrio permaneceu até os 13 pontos. Mas as brasileiras permitiram alguns contra-ataques para as italianas e o time verde-amarelo passou a ficar atrás no placar. O tempo passava e as comandadas de Zé Roberto não conseguiam reverter a desvantagem no marcador, que permaneceu até o final do set: 25 a 21.

Entretanto, o Brasil voltou muito focado para a segunda parcial e aproveitou o vacilo das adversárias para abrir 5 a 0. Assim como aconteceu no início do confronto, quem estava atras no placar se descontrolou e a vitória ficou mais fácil para as brasileiras, que fecharam sem problemas com imponentes 25 a 13.

Esse resultado não reflete a equivalência técnica entre as duas equipes, que o terceiro set tratou de restabelecer. Mesmo equilibrado, o set chegou a ter o Brasil na frente por 13 a 10. Entretanto, após um tempo pedido pelo técnico italiano, a Itália passou a jogar bem melhor e fez 25 a 22 apoiada pela pouca efetividade do ataque brasileiro.

Mas o jogo voltou a ficar favorável ao Brasil no quarto set. Mari. Esse foi o nome que levou o jogo para o tie-break. A oposto recebeu muitas bolas da pouco inspirada Fernanda Venturini e virou quase todas. Além disso, ela fez aces e desestabilizou a recepção italiana com potentes saques “viagem”. Resultado: 25 a 16.

No tie-break, o Brasil quase sempre esteve à frente no marcador e, mesmo prejudicado por uma falha grosseira da arbitragem, que não viu uma jogadora da Itália pisar na linha ao sacar, venceu por 15 a 13. Pelo menos no quinto set, as garotas não fizeram os torcedores sofrerem tanto quanto os homens.

Gazeta Esportiva