17 de agosto de 2004 - 17:18

Petróleo bate novo recode de fechando o barril em US$ 46,75

Os contratos futuros do petróleo negociados nos Estados Unidos fecharam um pouco abaixo do nível de alta recorde nesta terça-feira, à medida que indicadores econômicos do país apontaram que a inflação está controlada, o que deu esperança aos investidores de que os altos preços da commodity possam ainda não estar afetando o crescimento econômico.

Outro fator que afetou o mercado foi a expectativa em relação ao relatório semanal sobre os estoques de petróleo no país, que será divulgado na quarta-feira e poderá apontar menos barris disponíveis, disseram analistas.

A alta no preço seguiu uma queda registrada no início do dia devido ao alívio gerado pelo fim do referendo do presidente Hugo Chávez na Venezuela, que havia levantado preocupações de uma possível interrupção na distribuição da commodity.

Outro ponto que acalmou o mercado antes da virada foi a afirmativa de que a petrolífera russa Yukos continuaria exportando petróleo pelo menos até o fim de setembro.

O contrato com entrega em setembro teve aumento de US$ 0,70, alta de 1,52%, encerrando a US$ 46,75 o barril, após ter atingido novo recorde de US$ 46,95.

Em Londres, o petróleo tipo Brent teve alta de 0,70%, fechando a US$ 42,99 o barril.

Os EUA divulgaram na terça-feira que os preços para consumidores caíram em julho pela primeira vez em oito meses, ajudados pelos menores preços da gasolina no varejo.

"Os mais recentes dados da inflação implicam que a demanda continará a ser forte porque aparentemente os preços da energia mais altos estão tendo pouco impacto na inflação de modo geral", disse um analista do Alaron Trading, Phil Flynn.

Operadores estão se posicionando na espera de que os dados divulgados pelo governo do país apontem redução de 1 milhão de barris nos estoques de petróleo na semana passada

O contrato futuro da gasolina também subiu, fechando cotado a US$ 1,3070 o galão.

 

Invertia