Os integrantes da organização são acusados de formação de quadrilha, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e fraude contra o INSS, entre outros crimes. Entre os detidos está a gerente do INSS de Castanhal, Maria Cícera da Silva Brito.

Segundo a polícia, o grupo falsificava procurações para receber benefícios em nomes de pessoas já mortas. A PF recolheu indícios de que a quadrilha fraudou pelo menos 200 aposentadorias e pensões. A organização contava com a ajuda também de servidores públicos, acusados de facilitar os pagamentos irregulares.

Na operação, que envolveu cerca de 100 policiais, foram apreendidos telefones celulares, talões de cheque e vários pacotes de R$ 260 em espécie, suspostamente recebidos indevidamente por integrantes da organização.

A PF também apreendeu na casa de um dos acusados, uma carabina (espécie de espingarda). Segundo o superintendente da PF no Pará, José Sales, Rui Amaro de Assis Junior deve ser indiciado também por posse ilegal de arma, conforme as regras do Estatuto do Desarmamento.

De acordo com ele, as investigações continuam e é possível que a fraude tenha sido cometida contra outras agências do INSS no Pará. As investigações começaram em janeiro pela força-tarefa composta por representantes do Ministério da Previdência, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. A operação está sendo supervisionada diretamente pelo diretor-executivo da PF, Zulmar Pimentel.

Terra Redação