“SERÁ QUE A HORA É AGORA”?

*João Paulo Lacerda da Silva

Ouvia, em determinada cidade um carro de som ambulante de um certo pleiteador de cargo no executivo. Nele, o locutor destacava as virtudes do candidato e de seus vereadores. Primeiro dizia que este é contra a reeleição. O que achei um pouco esquisito, pois esse mesmo já se candidatara à reeleição em tempos passados. Segundo, que fará muito pelo progresso da terra, o que acho um desrespeito também, pois a chance já lhe foi dada em outra oportunidade e ele pouco fez.

O que me surpreende é que há candidatos que brincam com o senso de bondade do povo. Tomam rumo ignorado durante os três anos que antecedem a eleição, cuidando dos seus afazeres pessoais, sem prestar contas aos cidadãos que um dia já depositaram em si grande confiança. Agora aparecem dizendo ser a salvação da terra que um dia representou e “não salvou”, mas, ainda desorientado, pois o povo, graças a Deus, é muito justo.

Tanto é verdade que valoriza aqueles que tem serviços prestados à comunidade e não somente conversa “fiada”, enganação e atitudes que só agridem o verdadeiro sentido da política, do processo democrático de escolha dos que serão os nossos futuros administradores.

Entendo que os políticos que não trabalharam por sua gente, que não buscaram soluções para os problemas sociais, que foram prepotentes com o povo, merecem respeito, como todos, mas não o voto, arma inalienável. Já aqueles que se doaram ao seu povo, se dedicaram a promover o bem-estar de sua população, fizeram tanto e ainda sentem vontade de fazer muito mais, devem, com carinho receberem o apoio incondicional e irrestrito do povo no dia 03 de outubro que se aproxima. Pensem nisso, caros eleitores.