2 de agosto de 2004 - 13:57

Governo estimula parcerias entre pequenas empresas

Os arranjos produtivos locais são uma forma inteligente e rápida de tornar as pequenas empresas mais competitivas. Por isso, o presidente Luiz Inácio Lula a Silva está dando prioridade a eles, disse, pela manhã, durante entrevista à NBr, TV a cabo da Radiobrás, o secretário Carlos Gastaldoni, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Com os arranjos, diminuem as dificuldades que as pequenas empresas vêm trabalhando isoladas umas das outras, acrescentou o secretário, lembrando que “quando elas trabalham juntas, é mais fácil, mais rápido e mais barato.

Gastaldoni afirmou que “os arranjos produtivos locais são aglomerados de empresas que trabalham próximas e dentro de uma mesma cadeia produtiva” (veja a matéria: Pequenas empresas terão recursos de diversos ministérios e bancos oficiais).

Isso quer dizer que as empresas têm que ser parceiras dentro de uma cadeia que começa com um fornecedor de matéria-prima, passa pelo fabricante de um produto semi-acabado e depois outro empresário, que faz o produto final. Essa idéia - de cadeia produtiva - é importante, disse o secretário, porque as empresas passam a se ver como parceiras, "para que a gente possa obter os ganhos que imaginamos serem possíveis”, declarou Gastaldoni.

“É muito importante a gente entender que é fácil conseguir ganhos de competitividade com ações sérias”. A dificuldade vem da falta de coordenação: “No momento em que você tem todos os órgãos de governo e a sociedade civil apoiando essas empresas de uma forma integrada e coordenada, o desempenho, a competitividade e os ganhos são muito maiores”, insistiu o secretário, para justitificar o processo de parcerias.

Gastaldoni disse ao jornal NBr Manhã que criar parcerias é um dos objetivos da primeira Conferência Brasileira sobre Arranjos Produtivos Locais, que começa hoje, com a presença do Presidente Lula e diversos ministros, e vai até quarta-feira, em Brasília.

A abertura será às 19h, no Clube Militar.
 
Agência Brasil