Fátima News/ Redação | 13 de dezembro de 2023 - 17:20 TRAGÉDIA

Intubada e em coma: bebê que caiu de prédio em MS está com quadro delicado

Internada no CTI da Santa Casa, vítima ainda sofreu uma parada cardiorrespiratória após a queda

topmidianews

A bebê, de 4 meses, que caiu do quarto andar do prédio em um condomínio no bairro Aero Rancho, na noite desta terça-feira (13), está intubada e em coma induzido, além de estar com um quadro de saúde bastante delicado. Atualmente ela está internada na CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da Santa Casa.

A reportagem apurou ainda que a vítima, após a queda, sofreu uma parada cardiorrespiratória, mas que as massagens e os primeiros atendimentos foram vitais no salvamento da bebê. Porém, ela também teve uma hemorragia neurológica, o que agravou a sua saúde.

Apesar do estado ser grave, segundo o topmidianews, não houve necessidade de intervenção da equipe de neurocirurgia, nem da cirurgia pediátrica. A reportagem ainda apurou que a bebê segue recebendo "tratamento clínico e com vigilância intensiva".

A mãe da vítima, que tem outras duas crianças, de 3 e 7 anos, foi detida por abandono de incapaz e deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (14). No momento dos fatos, ela não estava no imóvel.

O caso aconteceu após a menina, de 7 anos, tentar acalmar a bebê, pois ela começou a chorar. A irmã a pegou no colo e foi até a janela, momento em que a bebê se desequilibrou e a irmã não conseguiu segurá-la, vindo a sofrer a queda de uma altura de cerca de 15 metros.

Ao perceber o que tinha acontecido, os vizinhos correram para acudir o bebê. Nesse momento a mãe da criança foi avisada e correu até o filho em desespero. Num primeiro momento, a vítima foi encaminhada com ajuda de vizinhos para o Hospital Regional, mas devido ao seu quadro, ela foi transferida para a Santa Casa.

O abandono de incapaz configurou-se após análise do local e do apartamento onde a mãe e os três filhos moravam. O delegado plantonista Gabriel Desterro, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, explicou que havia muita sujeira, louças por lavar, fezes de animais espalhadas pelos cômodos e um mau cheiro pelo local, o que indica um ambiente inapropriado para a criação das crianças.