CNN Brasil | 28 de janeiro de 2022 - 07:00 SAÚDE

Ministério da Saúde autoriza manutenção de 14 mil leitos de UTI para Covid

Durante reunião com representantes das secretarias de Saúde de estados e municípios, pasta também anunciou a reabertura de mais 6,5 mil novas vagas em UTIs em março

Para aliviar o Sistema Único de Saúde (SUS), que voltou a ser pressionado pela alta de casos de COVID-19 em função da variante Ômicron, o governo federal autorizou, nesta quinta-feira (27), a manutenção de mais de 14 mil leitos de UTI para os estados brasileiros e o Distrito Federal.

A portaria, que terá validade até 28 de fevereiro, foi assinada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante a reunião que contou com representantes das secretarias de Saúde de estados e municípios. O encontro teve como intuito avaliar o cenário da pandemia.

Além da manutenção dos 14 mil leitos, que seriam desmobilizados no início da próxima semana, o Ministério da Saúde prometeu a reabertura de 6,5 mil novas vagas de UTI para primeiro de março. A medida busca evitar ainda mais a pressão dos hospitais públicos pela variante Ômicron.

“Nós temos o compromisso de dar o apoio da melhor forma possível para todos os estados e municípios para que a gente possa levar um SUS cada vez melhor para a população. O ministro [Queiroga] está sempre perguntando sobre os leitos, ele tem uma preocupação muito grande de faltar leito para a população”, disse Adriana Teixeira Melo, diretora do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência (DAHU), órgão ligado ao Ministério da Saúde.

A manutenção dos leitos de COVID-19 para os estados brasileiros foi considerada pelo governo federal a partir de um pedido formal realizado, no último domingo (23), pelo Fórum Nacional de Governadores. As tratativas foram encabeçadas pelo governador do Piauí e presidente do Fórum de Governadores, Wellington Dias. Pelo lado do governo federal, quem está à frente das conversas são o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.