JD1 | 22 de janeiro de 2022 - 10:22 CASO DE POLÍCIA

Motorista de aplicativo é feito refém, tem carro roubado e perde R$ 1 mil

POLÍCIA

Um motorista de aplicativo, de 23 anos, foi feito refém em cárcere privado, agredido, teve seu veículo roubado e ainda perdeu R$ 1 mil para um trio, que ainda não foram identificados. O caso ocorreu na madrugada deste sábado, em Campo Grande. O homem conseguiu se soltar e procurar socorro. 

De acordo com a ocorrência, era por volta das 18h de ontem (21), uma corrida foi solicitada por aplicativo no Jardim Leblon, ao chegar no suposto endereço haviam 2 homens e 1 mulher na calçada aguardando o motorista. No decorrer do trajeto eles anunciaram o assalto à vítima, um dos homens portava uma pistola e foi ameçando o rapaz até chegarem em um local ermo. 

Ao fazerem a vítima de refém, os criminosos pegaram o celular do motorista e realizaram pix e pagamentos, utilizando uma quantia de, aproximadamente, R$ 1 mil. 

O motorista foi levado para perto da cachoeira do céuzinho, saída de Rochedinho, onde foi mantido em cárcere por cerca de 9 horas, sendo agredido com coronhadas e pontapés, causando diversas lesões.

Após o trio fugir com o veículo da vítima, por volta das 03 horas da manhã de hoje (22), ele conseguiu se soltar e procurar ajuda em um imóvel próximo a onde estava e acionar a polícia militar. O motorista teve todos seus pertences roubados e o veículo modelo VOYAGE, com placas MJT2693, cor PRETA, os autores ainda confessaram à vítima que levariam o carro para o Paraguai. 

A vítima descobriu que as transferências realizadas haviam caído na conta de uma pessoa conhecida na qual inclusive registrou boletim recentemente de apropriação indébita, essa pessoa seria morador de Corumbá.

O homem ainda relatou na ocorrência, que os autores tinham apelidos como bigode, padrinho e orelha. Segundo ele, a faixa etária da autora que o abordou era de 30 anos, bugra, cabelos lisos, e os outros dois aparentava ter entre 18-25 anos.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima com emprego de arma de fogo.