G1 Mato Grosso | 7 de janeiro de 2022 - 09:22 Juntando os cacos

Viúva de empresário soube da morte pelas redes sociais: 'Juntando os cacos'

Camila Volpato disse que viu mensagens nas redes sociais e logo recebeu a mensagem de um amigo do casal dizendo que precisava falar com ela com urgência.

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A empresária Camila Volpato, de 31 anos, viúva do também empresário Alan Xavier, de 33, que morreu em acidente na Estrada do Moinho, em Cuiabá-MT, na noite de terça-feira (4), disse que está desolada com a morte do marido, a qual soube pelas redes sociais. Há seis dias, ele e os amigos caíram em uma pegadinha e foram com roupas iguais para a festa de réveillon. O vídeo surpresa fez sucesso nas redes sociais. Link para matéria.

Camila disse que sente muita dor pela perda e conta que tinha deixado a profissão de dentista para ser empresária junto com o marido em um empresa de engenharia.

"Não existe sentimento além de dor. Estou tentando juntar os cacos que sobraram de mim para continuar o nosso sonho, tocando a nossa empresa", disse.

Ela contou que recebeu a notícia de que o marido havia se envolvido em um acidente pelas redes sociais e então um amigo deles mandou uma mensagem dizendo que precisava falar com ela urgente, porque Alan havia sofrido um acidente.

"Eu liguei e ele disse que Alan estava caído no chão na frente dele e que ele reconheceu a moto", lembra.

Camila afirmou que tem buscado forças, principalmente na equipe de funcionários. Segundo ela, todos na empresa são tratados como membros da família e eles a estão ajudando neste momento cuidando dos detalhes da empresa.

Ela está acompanhando as investigações sobre o caso e espera que a polícia consiga localizar o motorista da caminhonete envolvido no acidente.

O acidente

Alan pilotava uma moto quando foi atingido por uma caminhonete. Ele morreu antes do socorro chegar. O motorista do veículo fugiu do local após a batida e ainda não foi localizado.

De acordo com testemunhas, um terceiro carro também foi atingido, mas não houve registro de feridos.

A Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) investiga o caso.