G1 | 31 de mar�o de 2021 - 16:12 SORTUDO

Enfermeiro resgata prêmio de R$ 919 da Mega Sena após paciente internado insistir para conferir jogo

Claudinei dos Santos trabalha em homecare e atende Rogério Maria, que ficou hospitalizado após pegar Covid-19 e também ganhou prêmio após participar de bolão no fim de 2020.

Enfermeio Claudinei foi um dos sorteados na Mega da Virada Foto: Arquivo pessoal

O enfermeiro Claudinei Pereira dos Santos, de 31 anos, conseguiu nesta semana um "dinheirinho extra" para encerrar o mês de março, após descobrir que é um dos ganhadores da Mega-Sena da Virada. Embora tenha passado longe do maior prêmio, os R$ 919,00 que ele ganhou são valorizados e fruto de outra sorte: o morador de Campinas (SP) só conferiu os números do jogo após insistência de um paciente que ficou internado 68 dias com Covid-19 e também venceu na loteria, no último bolão de 2020.

"Fiz 20 jogos e vi que um deles tinha saído a quadra. Resgatei essa semana meus R$ 919,00. Não é muito, mas ajuda", ressalta.

Claudinei retirou o prêmio na manhã de segunda-feira (29), dois dias antes do término do prazo. Esta também é a data-limite para que um apostador de São Paulo retire R$ 162 milhões, valor que representa o possível maior prêmio da Mega da Virada já "esquecido" na história da Caixa Econômica.

O enfermeiro atende pacientes nas residências, pelo sistema homecare. Um deles é Rogério Maria, ganhador de parte de um bolão na mesma edição da Mega da Virada, aposta feita depois de ter se recuperado dos 42 dias em coma e reaprendido a andar. Relembre no vídeo abaixo.

Após 42 dias em coma com Covid-19, morador de Campinas precisa reaprender a andar

Claudinei lembra que ficou surpreso e feliz ao descobrir o prêmio, uma vez que ele tinha deixado de conferir os números após ver que duas apostas cravaram as seis dezenas em 31 de dezembro.

"No domingo ele ficou falando na minha cabeça, insistindo pra gente conferir", destaca o enfermeiro.

Segundo ele, mais da metade dos assistidos são pacientes que superaram a Covid-19, mas têm alguma sequela motora, respiratória ou precisam de monitoramento e aplicação de antibióticos.

Claudinei guardou o bilhete desde dezembro sem conferir — Foto: Arquivo pessoal