Campo Grande News | 3 de dezembro de 2020 - 15:05 ALERTA VERMELHO

Naviraí entra na pior faixa de risco para Covid-19

Os municípios de Dois Irmãos do Buriti e Naviraí aparecem na escala de cor cinza, pior grau de risco para contaminação da covid-19 em Mato Grosso do Sul

Mapa do Estado aponta situação de cada município

Os municípios de Dois Irmãos do Buriti e Naviraí aparecem na escala de cor cinza, pior grau de risco para contaminação da covid-19 em Mato Grosso do Sul, de acordo com o Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia). A Capital voltou para a bandeira vermelha.

A escala aponta para grau extremo, indicando que estes municípios autorizem somente o funcionamento de atividades essenciais. 

Porto Murtinho, que estava na bandeira cinza no último levantamento, divulgado dia 19 de novembro, está na cor laranja. 

BANDEIRA VERMELHA

Campo Grande piorou no quadro avaliado pelo governo do Estado, passando da cor laranja para vermelho, quando há grau alto de contaminação, permitindo somente as atividades essenciais e não essenciais de baixo risco. 

De acordo com o Prosseguir, 23 municípios pioraram o grau de risco, 44 permaneceram estáveis e 23 melhoraram. “Estamos nos esforçando para estruturar o sistema de Saúde e orientar os prefeitos sobre as medidas necessárias para melhora desses indicadores. Não podemos relaxar, especialmente agora, próximo às férias e festas de fim de ano, período em que o número de casos tende a aumentar”, alertou Eduardo Riedel, secretário de Governo e Gestão Estratégica.

O mapa apresenta 13 municípios na faixa de risco tolerável (bandeira amarela), 44 no grau médio (laranja), 22 no grau de alto risco (bandeira vermelha) e dois na faixa de risco extremo (bandeira cinza).

O programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, necessidade de expansão de leitos e situação de fronteira com país ou divisa com Estado que tenha aumento de casos.

 

Com os dados em mãos, o governo do Estado encaminha recomendações para as prefeituras e a distribuição das atividades econômicas por faixa de risco.