Correio do Estado | 9 de setembro de 2020 - 11:57 MS - 1.007 MORTES

Com 20 novos óbitos, Mato Grosso do Sul ultrapassa marca de 1 mil mortes por Covid-19

Maioria das vítimas da doença é de Campo Grande, seguida por Corumbá e Dourados

Em um dia, foram confirmadas 20 novas mortes, 15 delas em Campo Grande - - Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado

Nas últimas 24 horas, 20 novas mortes por Covid-19 foram confirmadas em Mato Grosso do Sul. Dessa forma, o Estado soma 1.007 óbitos pela doença causada pelo coronavírus.

Entre as novas mortes, mais da metade das vítimas eram de Campo Grande, que somou mais 15 mortes em um dia.  

Demais vítimas eram de Bela Vista, Ivinhema, Corumbá, Dourados e Miranda. Apenas três não tinham comorbidades.  

No total, Campo Grande também é cidade que tem mais mortes, com 420, seguida por Corumbá, 107, e Dourados, com 84 óbitos.

“Estamos na faixa de 40% de óbitos em Campo Grande”, disse o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.

Taxa de letalidade da Covid-19 continua em 1,8% em Mato Grosso do Sul.

Quanto aos novos casos confirmados, foram 982 nas últimas 24 horas.  

Desde o início da pandemia, o Estado soma 55.345 casos confirmados. Destes, 45.830 terminaram a quarentena e são considerados recuperados.

Entre os casos ativos, 8.029 estão em isolamento domiciliar e 479 estão internados.  

Após meses, o número de internações ficou abaixo de 500. São 248 pacientes em leitos clínicos e 238 em leitos de UTI.

Média móvel dos últimos sete dias é de 671 casos por dia e 14,86 mortes diárias.

“É uma média móvel muito alta. 15 pessoas estão morrendo diariamente em Mato Grosso do Sul”, afirmou o secretário.

Resende voltou a afirmar que é necessário diminuir a taxa de contágio, que atualmente está em 1,12%, para abaixo de 1%.

A taxa de isolamento ficou 33% ontem e o secretário voltou a pedir colaboração da população.

Ele citou que a paralisação dos testes da vacina de Oxford, uma das que estavam mais avançadas, é uma notícia ruim e que, enquanto a vacina não chegar, cada um deve fazer sua parte para “vencer” o coronavírus.

“Nós da saúde vamos continuar pregando que os únicos medicamentos a disposição hoje, que não custam nada e que já deram resultados positivos, são o isolamento social, só sair de casa se for estritamente necessário, o uso da máscara e as regras de higiene”, afirmou.