Extra | 24 de junho de 2020 - 12:32 100 DISTANCIAMENTO

Brasil tem 1.157.451 casos de Covid-19, indica consórcio de veículos da imprensa em boletim das 13h

Até o momento, são 5.972 novos contágios pelo coronavírus notificados pelas secretarias estaduais de Saúde a noite de ontem, além de 180 novas vítimas fatais.

Aglomeração em composição do metrô na estação Central do Brasil, no Rio, na última terça-feira (23) - Foto: FABIANO ROCHA / Agência O Globo

O número de casos confirmados de Covid-19 no Brasil subiu para 1.157.451, indica o boletim das 13h do consórcio de veículos de imprensa formado por EXTRA, O Globo, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo nesta quarta-feira. Os números são consolidados a partir das secretarias estaduais de Saúde. O total de óbitos é de 52.951.

Covid-19: Voltar a velhos hábitos como ir ao cinema e restaurantes ou malhar na academia pode levar até um ano

As estatísticas da pandemia no Brasil são divulgadas três vezes ao dia. O próximo levantamento será divulgado às 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello. Desde o levantamento fechado da última terça-feira, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Roraima atualizaram suas estatísticas.

Ciência: Coppe produz proteína para testes de diagnóstico mais precisos da Covid-19

Até o momento, são 5.972 novos contágios pelo coronavírus notificados pelas secretarias estaduais de Saúde a noite de ontem, além de 180 novas vítimas fatais. Na terça-feira, o país registrou, no boletim consolidado das 20h, 1.364 novos óbitos nas últimas 24 horas. Esse é o segundo maior registro de mortes divulgadas pelas secretarias estaduais de Saúde em 24 horas desde o início da pandemia. O recorde anterior foi de 1.470 mortes no dia 4 de junho, segundo levantamento do G1.

Brasil: Transplantes de órgãos caem mais de 40% durante a pandemia da Covid-19

Enquanto não há vacina ou medicamento de eficácia comprovada contra a Covid-19, o coronavírus segue avançando pelo Brasil em meio às iniciativas de flexibilização do distanciamento social em várias capitais do país. Uma pesquisa da Universidade de Oxford (Reino Unido) divulgada na última quinta-feira concluiu que oito delas conduziram reaberturas equivocadas.

Na avaliação dos pesquisadores da instituição britânica, uma das mais renomadas do mundo, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Goiânia, Manaus e Porto Alegre "não atenderam aos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), embora as políticas de resposta à Covid-19 tenham reduzido a mobilidade" dos habitantes.

Os acadêmicos apontam diversos fatores que inviabilizariam a reabertura neste momento, como a falta de testes em volume adequado, a ausência de um programa de rastreamento de contato para tentar conter o contágio e o déficit de informações sobre como os brasileiros devem agir se apresentarem sintomas ou se tiverem contato com pessoas que apresentarem sinais da doença.

Células-tronco

Começou na última semana o primeiro estudo brasileiro que utiliza células-tronco mesenquimais, que derivam do tecido do cordão umbilical. Elas podem se transformar em células que compõem outros tecidos, desde o muscular aos neurônios. O objetivo é tratar pacientes com síndrome respiratória aguda grave decorrente da Covid-19.

A iniciativa é conduzida por uma parceria entre pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR) e do Instituto Carlos Chagas (ICC/FiocruzParaná).

Especialistas ligados à pesquisa explicam que as células-tronco mesenquimais têm grande potencial de proliferação, atuam na regeneração de tecidos danificados, possuem a característica de não serem rejeitadas pelo corpo humano e ainda são “imunoprivilegiadas”, já que não podem ser infectadas pelo novo coronavírus.