Correio do Estado | 9 de junho de 2020 - 19:22 AÇÃO POLICIAL

Policiais civis foram executados pelas costas por presos que estavam dentro da viatura

Policiais civis foram executados pelas costas por presos que estavam dentro da viatura

Policiais foram executados no Parque Itanhangá - - Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado

Policiais civis executados nesta terça-feira (9), Antônio Marcos Roque da Silva, de 39 anos, está no PCMS desde 2006, e Jorge Silva dos Santos, de 50 anos, foram mortos por um dos presos que transportavam na via descaracterizada, na tarde desta terça-feira (9). Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas, o principal suspeito de ser preso não foi revistado, estava armado e, durante o exame até a delegacia, sacou o arma e atirou nas costas.  

“Tudo o que são levantamentos preliminares ainda não conclusivos, tudo leva a crer que não houve interceptação ou resgate de presos”, disse.

Segundo Vargas, policiais, delegados na Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos, faz investigação sobre furtos e roubos de celulares e estava conduzindo dois suspeitos para delegacia, para verificação e maior esclarecimento dos fatos. Eles não fizeram uma revista nos suspeitos e a hipótese principal é que um deles estava armado.

Durante o caminho para uma delegacia, o suspeito sacou o arma e disparou pelas costas nos dois policiais. “Foram dois disparos bem precisos, não houve tempo nenhum dos disparos desenhados nem uma reação”, disse o delegado-geral.  

As armas dos policiais foram identificadas na posse do mesmo, sem munição deflagrada, ou que indica que não houve reação ou troca de tiros.  

Um deles morreu na hora, enquanto o outro chegou a receber os primeiros empreendimentos do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e também morreu no local.  

Criminosos fugiram, sendo um em um Polo Branco, roubado no local, enquanto outro fugiu a pé. Apenas um foi recapturado e conduzido até uma Delegacia Especializada em Repressão a Roubos no Banco, Assaltos e Sequestros (Garras).  

Ainda segundo ou delegado-geral, apesar de ser o principal suspeito, os levantamentos ainda estão sendo feitos e a investigação apontou como causa de crime.  

Marcelo Vargas disse ainda que não há identificação dos suspeitos e das equipes que trabalham para encontrar ou fugir. Polo usado na fuga de um deles foi encontrado e passará por perícia. 

Dezenas de policiais civis e militares fazem buscas pelos suspeitos em diversas regiões da Capital. 

Trânsito está interditado na cena do crime, entre a Avenida Fernando Correa da Costa e a Rua Bahia, para trabalhos de perícia.