Page Not Found | 7 de fevereiro de 2020 - 14:29 O VENTO LEVOU

Ganhadora de 9 milhões em loteria torra prêmio com plásticas, roupas e noitadas

Faltou maturidade para lidar com a bolada em 2003. Sobrou estresse.

Callie voltou a trabalhar e diz preferir a atual "vida normal".

 Aos 16 anos, Callie Rogers se tornou a mais jovem britânica a ganhar em loteria do Reino Unido. Só que os R$ 9 milhões recebidos da National Lottery foram da mesma forma que vieram: facilmente.
                                              Em entrevista ao programa "This Morning", da ITV, Callie, agora com 31 anos, disse ter torrado o prêmio com cirurgias plásticas, roupas, presentes para amigos e parentes e noitadas. Outra boa parte foi queimada com cocaína.
                                              Com três filhos, a inglesa agora faz campanha para que a idade mínima - atualmente em 16 anos - para apostar suba. "Queria ter mais idade quando ganhei na loteria", disse ela.
                                              Quinze anos atrás, Callie morava com pais adotivos em Cockermouth (Inglaterra) e trabalhava como caixa de supermercado. Faltou maturidade para lidar com a bolada em 2003. Sobrou estresse.
                                              Só com roupas para ela, Callie gastou em poucas tacadas o equivalente a R$ 1,4 milhão. Outros R$ 2,4 milhões foram gastos com presentes - inclusive para ex-namorados. Viagens levaram mais R$ 1,2 milhão da conta bancária.
                                              Callie gostava de se sentir o centro das atenções. Em bares, ela pagava a conta dos amigos e de pessoas que acabara de conhecer. "Aos 16 anos você é apenas uma criança, e de uma hora para outra se torna adulta", desabafou.
                                              Poucos meses depois, ela só tinha R$ 9,6 mil no banco. Chegou a tentar suicídio. A inglesa só se orgulha de uma coisa: usou R$ 365 mil para comprar uma pequena casa para a mãe.
                                              O mundo ficou de cabeça para baixo. Callie voltou a trabalhar e diz preferir a atual "vida normal".