Sato Comunicação | 24 de janeiro de 2020 - 11:49 É MUITO PLÁSTICO

Brasil produz mais de 11 milhões de toneladas de lixo plástico

Brasil produz mais de 11 milhões de toneladas de lixo plástico

Uma das maiores preocupações ambientais da atualidade, o lixo plástico é produzido em todo o mundo. Só no Brasil, 11.355.220 toneladas são produzidas por ano, de acordo com o relatório de 2019 da World Wide Found for Nature (WWF). O estudo coloca o País na 4ª posição dos maiores produtores de lixo plástico do mundo, ficando atrás de Estados Unidos, China e Índia.

De modo mais aprofundado, o relatório intitulado “Solucionar a Poluição Plástica – Transparência e Responsabilização traz, ainda, outros dados alarmantes. Por semana, cada brasileiro produz 1 kg de lixo plástico; e somente 145.043 toneladas são, de fato, reciclados, o que corresponde a 1%; 2,4 milhões de toneladas são descartadas de forma irregular. O Brasil é um dos países que menos recicla no mundo.

Para a WWF, as empresas e grandes indústrias têm um papel essencial quando o assunto é reciclagem e preservação ambiental. “A WWF pede que todas as empresas envolvidas na produção, promoção e venda de produtos plásticos reduzam o plástico excessivo e desnecessário e invistam em sistemas de gestão de resíduos ecologicamente comprovados”, afirma o relatório.

Neste sentido, empresas de todo o mundo já estão ligadas nesta causa. O Boticário, por exemplo, desenvolveu há mais de 10 anos o “Boti Recicla”, o maior programa de logística reversa do Brasil. Com mais de 3 mil pontos de coleta espalhados por todo o País, o programa destina as embalagens pós-consumo para cooperativas homologadas.

O Programa tem o intuito de incentivar e mobilizar para a preservação ambiental e os impactos que a falta dela podem causar. Não são só tampas que são recicladas, o trabalho envolve embalagens de vidro e linhas, como a Cuide-se bem, que possui refil, sendo mais econômica e sustentável.

Se medidas não forem tomadas agora, estima-se que o lixo plástico vai dobrar a poluição mundial em 2030. Os oceanos serão os mais afetados, podendo chegar 300 milhões de toneladas métricas em 10 anos.