Topmidia News | 9 de agosto de 2019 - 08:15 MANIACO DA CRUZ

Interditado, 'Maníaco da Cruz' desistiu de faculdade e só recebe visitas da mãe

Ele recebe atendimento psiquiátrico e, por isso, nunca foi liberado da prisão

Maníaco da Cruz (foto reprodução)

Dyonathan Celestrino, 27 anos, conhecido nacionalmente como ‘Maníaco da Cruz’, e responsável por cometer três assassinatos de pessoas que julgava ‘impuras’, em Rio Brilhante, atualmente ocupa uma cela no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), no Jardim Noroeste.

O ‘apelido’ do criminoso se deu diante das circunstâncias na qual as vítimas foram encontradas mortas, com o corpo sempre em sinal de cruz, sendo que uma delas, de 13 anos, foi encontrada seminua.

Devido à sua condição psicológica, apesar de mostrar bom comportamento, ele recebe atendimento psiquiátrico sistematicamente e não divide a cela com outros detentos. De acordo com informações da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), apenas a mãe o visita e ele não concede entrevistas já que está interditado.

Dyonathan começou uma graduação na área de gestão ambiental à distância, porém não deu sequência. Em 2013, quando foi transferido para o Presídio de Segurança Máxima, chegou a ameaçar um agente penitenciário com um garfo, no entanto, a Agepen informa que este foi o único ocorrido.

Crimes

Em 2008, Dyonathan Celestrino, à época com 16 anos, fez sua primeira vítima. O pedreiro Catalino Gardena era alcoólatra e foi morto em um terreno baldio, o corpo deixado em forma de cruz. 

A segunda vítima era homossexual e morreu cerca de um mês depois. Letícia Neves de Oliveira, 22 anos, foi encontrada no cemitério da cidade, também deixada em sinal de cruz.

Além disto, uma mulher chegou a ser abordada e ameaçada pelo maníaco, porém, após ser interrogada e ‘julgada pura', foi liberada pelo assassino.

A adolescente Gleice Kelly da Silva, 13 anos, foi a terceira vítima, encontrada seminua, também em posição de cruz.

Após cometer o terceiro assassinato, como era menor, o maníaco foi apreendido e encaminhado para Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã, fugindo em 2013.

No entanto, acabou localizado no mesmo ano, onde foi encaminhado para o Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande.