26 de julho de 2004 - 16:15

Pagode brasileiro tumultua vôo da volta da Seleção

Ao som de pagode, e bastante festejada pelos torcedores, a Seleção Brasileira embarcou nesta tarde de volta para casa. Na bagagem, o título da Copa América, conquistado na tarde de domingo após a vitória nos pênaltis sobre a Argentina.

A empolgação dos jogadores era tão grande que os comissários de bordo precisaram pedir para que a batucada cessasse, e que todos ocupassem os seus lugares para que o avião pudesse decolar.

A ordem foi cumprida apenas pela metade: de seus lugares, jogadores e comissão técnica continuaram cantarolando e tocando instrumentos.

Desde a saída do hotel, o grupo foi aplaudido por peruanos em todo o trajeto do ônibus que levou o time ao aeroporto. No saguão, um encontro de modalidades: integrantes de outra seleção nacional, a de badminton (que disputava um torneio no Peru), se juntaram aos futebolistas para fotos e autógrafos.

A turma do samba, como sempre, era a mais animada. Maicon, Júlio Baptista, Edu e Diego são os jogadores que comandaram a festa, com instrumentos musicais que contagiaram os outros passageiros do vôo que traz a delegação de volta.

Os pagodeiros da Seleção estavam desfalcados de Luisão. O zagueiro, que passou a noite num hospital após sofrer um choque contra um rival na decisão, ainda estava em recuperação e preferiu ficar afastado do barulho.

Homenagem
Após a conquista da Copa América, dois jogadores da Seleção Brasileira receberam homenagens especiais nesta segunda-feira: o aniversariante Maicon e o zagueiro Luisão, que saiu do hospital de manhã.

Durante o almoço, em Lima, a delegação providenciou um bolo e cantou os parabéns para o lateral-direito. O curioso é que no ano passado, Maicon também comemorou o aniversário com os companheiros da Seleção, na Copa Ouro.

"Não poderia haver presente melhor", disse o jogador do Cruzeiro.

Já Luisão, que não pôde comemorar o título com o restante do grupo no gramado pois foi levado ao hospital devido a uma fratura no osso da face, recebeu a medalha de campeão das mãos do supervisor Américo Faria.