Celso Bejarano / Top Mídia News | 22 de maio de 2019 - 20:11 CONFUSÃO E FURTO

Rose Modesto tem celular 'furtado' durante briga de deputados em audiência com ministro da Educação

Rose Modesto tem celular 'furtado' durante briga de deputados em audiência com ministro da Educação

FOTO: LEKA / ASSESSORIA

Audiência com o ministro Abraham Weintraub (Educação), na Comissão da Educação da Câmara dos Deputados, que começou por volta das 9h30 minutos da manhã desta quarta-feira (22), acabou mais cedo, às 14h, por um tumulto provocado por discussões que envolveram estudantes da Une (União Nacional dos Estudantes) e parlamentares.

Na confusão, sumiu o telefone celular da vice-presidente do colegiado, a deputada federal sul-mato-grossense Rose Modesto (PSDB). O aparelho foi recuperado duas horas depois do episódio.

A discussão que antecipou o fim do debate ocorreu logo depois de representantes da Une e ainda da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), quererem fazer perguntas ao ministro, que respondia as questões manifestadas pelos integrantes da Comissão de Educação.

O ministro recusou, daí a trapalhada. A deputada federal Alice Portugal, do PC do B da Bahia e o Delegado Valdir do PSL de Goiás travaram um bate-boca. A parlamentar chamou Valdir de “delegado de calça curta”; já o deputado disse para Alice ir “fumar maconha”.

Nervoso, o parlamentar, ao levantar-se, catou o aparelho telefônico de Rose Modesto, que sentava-se ao seu lado.

A deputada de MS, que não comentou a confusão, disse que enquanto respondia as perguntas dos parlamentares, o ministro “não disse nada de proveitoso” quanto ao corte anunciado recentemente no setor da educação.

“Ele [Abraham] disse que o corte não afeta, por exemplo, as universidades até o mês de setembro. Mas e depois de setembro?”, questionou a parlamentar.

VEJA O VÍDEO:

Na audiência, o ministro disse que o governo "trabalha uma proposta melhor" para o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), repassado pela União aos estados e municípios como contribuição para a educação básica - que engloba do ensino infantil ao médio.

Em MS, o recurso, que não será repassado a partir de dezembro deste ano, ajudar a pagar os salários dos professores.

O fim do Fundeb tem sido debatido à exaustão em Brasília. Parlamentares e governadores pedem que o repasse do fundo seja permanente.