Redação Fatima News | 7 de mar�o de 2019 - 07:58 FATIMA DO SUL - RELIGIÃO

Igreja Católica de Fátima do Sul lança a Campanha da Fraternidade 2019

Objetivo é estimular a participação popular na elaboração de políticas públicas. Procuradora-geral, Raquel Dodge, disse que o tema está em sintonia com o Ministério Público.

Imagens: Cristina Lima
A Paróquia Nossa Senhora de Fátima do município de Fátima do Sul, lançou oficialmente nesta quarta feira, 06, a campanha da fraternidade de 2019, com o tema "Fraternidade e Políticas Públicas".
A Igreja estava literalmente lotada com muita fé os fiéis participaram da missa de quarta feira de cinzas, presidida pelo padre Wellington Macedo, na Igreja Matriz. Ao Final foram todos assinalados na fronte da tradicional cinza, que muito significa para os católicos.
 
O objetivo do Terma da Campanha é estimular a população a se envolver na formulação de políticas públicas. O texto-base da campanha descreve, por exemplo, as etapas da elaboração de uma nova lei e cita os canais de participação social garantidos na Constituição, como o projeto de lei de iniciativa popular.
Criada em 1962, a campanha é apresentada todo ano na quarta-feira de cinzas, quando tem início a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa.
 
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, participou da cerimônia de lançamento da campanha. Ela disse que o Ministério Público Federal está em sintonia com o tema. Para Dodge, políticas públicas devem garantir os direitos da população e reduzir as desigualdades.
 
“As políticas públicas devem resultar na inclusão de todos, com qualidade e contato humanitário. De modo a que ninguém esteja fora de seu alcance de proteção”, disse a procuradora-geral.
 
De acordo com Dodge, a boa execução de políticas públicas passa diretamente pelo combate à corrupção. Segundo ela, o dinheiro público desviado pela corrupção deixa de ser usado em sua função original, que é atender a população.
 
“Então zelar para que não haja corrupção é uma forma de zelar para que a arrecadação de impostos não seja tão elevada, mas, sobretudo, é uma forma de zelar para que o dinheiro dos impostos, que deve financiar políticas públicas, seja gasto apenas com elas [políticas públicas], e não para enriquecer ilicitamente os corruptos, os que desviam recursos públicos”, completou Dodge.
 
Para os mais pobres
 
Ao final do evento, o cardeal Sérgio da Rocha, presidente da CNBB, afirmou que a Igreja seguirá etimulando a elaboração de políticas públicas que assegurem os direitos dos mais pobres.
 
“Nesse momento, nós continuamos também a alertar para que, ao pensar a vida política do país, sobretudo políticas públicas, se assegure os direitos fundamentais da população, especificamente dos mais pobres", disse Rocha.
 
O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, disse que a Igreja pode contribuir não só acompanhando a execução de políticas públicas, mas também apresentando propostas.
 
“Nós, como Igreja, queremos dar a nossa colaboração, refletindo as políticas públicas, propondo políticas públicas, e por que não dizer, acompanhar as políticas públicas”, afirmou Dom Steiner. (Com informações do G1).