Extra | 15 de fevereiro de 2019 - 12:25 VIOLENCIA DOMESTICA

Enquanto Lírio Parisotto era condenado, Luiza Brunet discutia campanha contra violência doméstica

Em seu perfil no Facebook e no Instagram, Luiza disse que sempre acreditou na Justiça e que "a condenação de hoje em segunda instância, por unanimidade, veio em um momento representativo".

À esquerda, Luiza Brunet após as agressões; à direita, a ex-modelo com Lírio Parisotto Foto: Reprodução/Fantástico/Divulgação

A atriz Luiza Brunet soube da confirmação da condenação do empresário Lírio Parisotto, acusado de agredi-la durante uma viagem em Nova York , durante uma reunião na Secretaria de Justiça de São Paulo em que acertava os detalhes para ser a protagonista de uma campanha da pasta contra a violência doméstica. Em seu perfil no Facebook e no Instagram, Luiza disse que sempre acreditou na Justiça e que "a condenação de hoje em segunda instância, por unanimidade, veio em um momento representativo".

Condenado à prestação de serviços comunitários por um ano, Lírio Parisotto já está passível de cumprir a pena. A Justiça, no entanto, ainda não definiu qual será o serviço que o empresário terá que realizar: na quinta-feira, os desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo concordaram com a condenação, mas o acórdão, documento que faz as determinações sobre as penas, ainda não foi publicado.

Como a condenação foi unânime na segunda instância, Parisotto só tem direito a um recurso em relação à decisão, os embargos declaratórios.
 
O plano de combate e prevenção da violência doméstica deverá ser lançado em março pelo Governo de São Paulo e contou também com a contribuição das promotoras Gabriela Manssur e Valeria Scarance. As duas atuaram no caso João de Deus, tomando depoimentos de vítimas no estado e encaminhando para os procuradores em Goiás. O grupo, batizado de "Somos Muitas", também já se reuniu com o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

Acusado de agressão à atriz Luiza Brunet , Parisotto foi condenado em junho de 2017 a um ano de detenção em regime aberto e a um ano de prestação de serviços comunitários. Na decisão de quinta-feira, os desembargadores do Tribunal de Justiça decidiram contra Parisotto por unanimidade, como informou a coluna de Marina Caruso.