Ponta Porã Informa | 25 de janeiro de 2019 - 12:50 EFEITO DE DROGAS

Transtornada, mulher é impedida pela PM de Ponta Porã de matar seus filhos menores

Crianças tem 1 e 4 anos de vida

Na manhã de quarta-feira (23/01), Policiais Militares de Ponta Porã foram acionados para comparecerem em frente à agencia da Caixa Econômica Federal, na área central do município, pois segundo informações havia uma mulher aparentemente sob efeito de entorpecentes que estava tentando matar seus filhos I.F.M. (4) e I.M. (1) e dizendo que iria se matar também, jogando-se em frente aos veículos que passavam pelo local.

Chegando ao local, os policiais avistaram um tumulto generalizado e a autora, identificada como J.M.S. (26), bastante alterada, agredindo várias pessoas que tentavam impedi-la.

Também encontravam-se presentes uma equipe do CREAS e uma equipe do CRAS os quais tentavam conter os ânimos de J.M.S., porém, não obtiveram sucesso pois a autora atacava as equipes com golpes e garrafadas.

De acordo com as testemunhas, a autora estava gritando em frente à agência bancária e tentava se jogar no veículos que transitavam pelo local, com os filhos de 04 (quatro) anos e 01 (um) ano de idade no colo. Os veículos tiveram que frear e realizar manobras bruscas para evitar o atropelamento.

Os policiais, então, tentaram conter a autora, porém, a mesma começou a proferir palavras de baixo calão contra a guarnição da PM e, posteriormente, avançou contra eles, chutando a mão de uma das autoridades e causando um corte aparente no pulso esquerdo do policial. Sendo assim, os policiais utilizaram técnicas de imobilização e a conduziram até a viatura aonde a mesma começou a desferir chutes contra a grade do compartimento de presos, causando danos aparentes.

Em seguida, encaminharam a autora ao Hospital Regional pois a mesma alegou que estaria grávida e começou a passar mal. Posteriormente, após receber alta médica, J.M.S. foi encaminhada ao Primeiro Distrito Policial aonde segue à disposição da justiça.

Os filhos da autora ficaram sob a responsabilidade do Conselho Tutelar que também se fez presente no local do fato.