Foto: Masuo Yasunaka - Edição: Rivaldi Souza (Riva) | 16 de agosto de 2018 - 08:37 FÁTIMA DO SUL E SUA HISTÓRIA - 1964

Enchente de 1964 no Rio Dourados, a artéria que oxigenou os músculos da existência de Fátima do Sul

Enchente de 1964 no Rio Dourados, a artéria que oxigenou os músculos da existência

FÁTIMA DO SUL E SUA HISTÓRIA - 07/02/1964 - Enchente no Rio Dourados, a artéria que oxigenou os músculos da existência de Fátima do Sul.

Se o Egito é uma dádiva do Nilo, conforme imortalizou um dia Heródoto, o "Pai da História", Fátima do Sul somente teve condições de existir, enquanto município, pela interferência contínua e persistente do rio Dourados em seus destinos.

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Foram as suas águas bravias e volumosas, que periodicamente inundavam as pequenas casas e barracos da velha "Porto Ubatuba", que forçaram os pioneiros a "quebrarem o pacto de cavalheiro" com Lloyd Ubatuba e invadirem os dois lotes da 2a. Zona, que se localizavam imediatamente ao lado esquerdo e direito do picadão, que hoje é a Avenida 9 de Julho e mudarem a vila para a parte alta, abrigados de todas as ameaças do "Valente Rio".

As forças da Administração da Colônia, ou de qualquer outra autoridade eram menos ameaçadoras que a do valoroso rio.

Com a mudança da vila para a parte alta, na 2a. Zona, ela teve condições de crescer e ganhar forças para reivindicar e conquistar sua emancipação, em menos de uma década.

A geração atual, conheceu de perto esta força da natureza, em 11 de dezembro de 2015 e a anterior, lembrava-se da "grande enchente de 1985". Mas aos pioneiros, tais demonstrações de poder, nunca foram novidade e, talvez por isso, sempre respeitaram o "nosso velho e garboso incentivador do nosso progresso".

Foto: Masuo Yasunaka

Acervo: Museu Fotográfico Masuo Yasunaka

Edição: Rivaldi Souza (Riva)