Massa News | 10 de agosto de 2018 - 14:39 MOTIVO FUTIL

Homem teria assassinado namorada após ser chamado de "chifrudo"

Rodrigo Von Schimidt, de 39 anos, foi preso na última terça-feira (7), em Santa Rita do Passa Quatro (SP), na casa de uma suposta namorada que conheceu pela internet.

(Foto: Divulgação)

O homem preso em São Paulo, suspeito de ter assassinado Rosemare Aparecida Neves, encontrada estrangulada em um hotel no dia 22 de março, em Curitiba, teria cometido a crime após descobrir uma traição. Apresentado nesta quinta-feira (9) pela polícia, o homem confessou o homicídio e afirmou que a mulher o chamou de “chifrudo”.

Rodrigo Von Schimidt, de 39 anos, foi preso na última terça-feira (7), em Santa Rita do Passa Quatro (SP), na casa de uma suposta namorada que conheceu pela internet. De acordo com o delegado da cidade, Domingos Antonio de Mattos, o homem fugiu a pé para Limeira logo após cometer o crime e, na cidade, conseguiu uma carona até a casa da namorada. Schimidt foi transferido para Curitiba nesta quarta-feira (8).

A delegada Eliete Kovalhuk, da Delegacia da Mulher, responsável pelo caso, afirmou que o homem confessou o crime e disse que tudo foi em um ‘momento de raiva’. “Eles teriam discutido pois a vítima, Rosemare, teria recebido duas mensagens no celular no momento em que estava no banho. Ele viu de quem se tratavam as mensagens, que seriam de outros dois relacionamentos, e foi tirar satisfação”, explicou a delegada.

Durante a discussão, Schimidt afirmou que a vítima o chamou de “chifrudo” três vezes e, por isso, cometeu o crime. “Ele afirmou que foi um momento de raiva, que discutiram e a vítima teria partido para cima dele. Para se defender, a jogou na cama e a asfixiou”, disse Eliete.

De acordo com as investigações, o homem ficou um dia em Curitiba e, por medo de ser preso, juntou algumas roupas e foi caminhou durante cinco dias até São Paulo. “Não era um relacionamento estável e a família não sabia da existência dos suspeitos. Também existem indícios de que ele já era agressivo, com situações de ameaça de morte e agressão à vítima”, afirmou.

Schimidt responderá pelos crimes de homicídio qualificado e feminicídio e, caso seja condenado, pode pegar de dois a 30 anos de prisão.

Informações Polícia Civil