ROGÉRIO SANCHES / FÁTIMA NEWS | 25 de maio de 2018 - 22:22 FÁTIMA DO SUL - BUZINAÇO NA AVENIDA

Ao som do Hino Nacional, população e caminhoneiros fazem 'buzinaço' em Fátima do Sul

Ao som do Hino Nacional, população e caminhoneiros fazem 'buzinaço' em Fátima do Sul

FOTOS: ROGÉRIO SANCHES / FÁTIMA NEWS - Ao som do Hino Nacional, população e caminhoneiros fazem 'buzinaço' em Fátima do Sul

FÁTIMA DO SUL - Ao som do Hino Nacional, população e caminhoneiros fazem 'buzinaço' em Fátima do Sul em carreata anunciada na manhã de hoje, sexta-feira (25), pelos organizadores do movimento dos caminhoneiros em Fátima do Sul.

A população e o comércio abraçou a causa e atendeu o pedido dos caminhoneiros, e juntos estão em uma enorme fila na avenida 09 de julho. O pedido era para o comércio fechem as portas e saiam todos para fora das lojas, em sinal de apoio ao movimento. 

Um dos lideres falou com nossa equipe e pediu apoio de todos no manifesto e em um gesto de apoio, que “PARE FÁTIMA DO SUL”, em sinal de protesto aos governantes “Precisamos que Fátima do Sul pare, para que seja aberto os olhos dos governantes do nosso Brasil”, convocou ele.

Sem comida, um bilhão de aves e 20 milhões de suínos podem morrer

Pelo menos um bilhão de aves e 20 milhões de suínos podem morrer nos próximos dias devido à falta de ração no campo, alertou a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) nesta sexta-feria (25).

O acordo realizado entre Governo Federal e caminhoneiros na última quinta-feira (24) não surtiu efeito nas estradas, que seguem com bloqueios em todos os Estados do País nesta sexta-feira (25).

Caminhões com carga viva não são autorizados a transitar, segundo a associação. A situação mais grave está no trânsito de ração, que é impedido. Em diversos locais já há falta de insumos e animais estão sem alimentação — aqueles que ainda contam com estoques estão fracionando para prolongar ao máximo a oferta do alimento.

Temer anuncia que vai liberar rodovias com uso da força

O presidente Michel Temer anunciou no começo da tarde desta sexta-feira (25) que usará forças de segurança para desbloquear rodovias onde haja protestos de caminhoneiros. 

Ele destacou o acordo firmado ontem com representantes da categoria e disse que o governo concordou em atender 12 reivindicações imediatas dos caminhoneiros e que a contrapartida seria a liberação imediata das estradas.

ACORDO ANUNCIADO ONTEM

Após uma reunião que durou mais de sete horas, o governo aceitou uma série de reivindicações impostas por representantes dos caminhoneiros. Em troca, os trabalhadores deram quinze dias de trégua ao Palácio do Planalto.

O governo propôs mantar a redução de 10% no valor do diesel pelos próximos 30 dias (15 a mais que o anunciado pela Petrobras). A diferença será compensada pelo Tesouro.

Além disso, assegura periodicidade minima de 30 dias para reajuste do preço do diesel na refinaria, também com compensação por parte da União à estatal.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, iniciou a coletiva anunciando o acordo e destacando que o apenas o presidente da Unicam, José Araújo China da Silva, não assinou o termo do acordo.