ROGÉRIO SANCHES / FÁTIMA NEWS | 24 de maio de 2018 - 09:36 FÁTIMA DO SUL - RODOVIA FECHADA

No 4º dia de protesto, movimento engrossa fileiras e rodovia continua fechada em Fátima do Sul

No 4º dia de protesto, movimento engrossa fileiras e rodovia continua fechada em Fátima do Sul

Foto: Kennedy Scudeler / Fátima News
FÁTIMA DO SUL – O movimento dos caminhoneiros em todo o Brasil entra no seu 4º dia, e em Fátima do Sul continua como começou, passando apenas carros de passeios, ambulâncias, ônibus escolares, urgências e estão fechada para os caminhões, ônibus de linha e caminhões de transporte.
 
O movimento ganhou reforço dos agricultores, sindicatos, população, e novos pontos foram fechados desde ontem, quarta-feira (23). 
 
DEODÁPOLIS - 10ª LINHA
 
Um dos pontos que ainda estava aberto, foi fechado na noite tarde de ontem, quarta-feira (23), na 10ª Linha, um dos acessos a cidade de Dourados e BR-163.
 
GASOLINA A R$ 10 REAIS
 
O aumento do preço dos combustíveis e a paralisação dos caminhoneiros geraram correria de motoristas atrás dos postos do Distrito Federal, que passaram a “ostentar” uma fila extensa. Além de ter menos gasolina nas bombas, o pouco que ainda resta está com o preço alto: o litro chegou a R$ 9,99 na madrugada desta quinta-feira (24).
 
NEGOCIAÇÃO
 
A reunião entre o governo federal e representantes dos caminhoneiros terminou hoje (23) sem acordo e a paralisação da categoria continua em todo o País. Foi o primeiro encontro desde o início da greve, na segunda-feira (21). Os transportadores autônomos reivindicam a isenção total dos impostos federais que incidem sobre os combustíveis para encerrar a paralisação. 
 
ECONOMIA

A Petrobras calcula que a redução do preço do diesel em 10%, anunciada ontem, será uma diminuição de receita em cerca de R$ 350 milhões, considerando o reajuste no combustível e a expectativa de vendas no período de 15 dias. Os sucessivos aumentos do diesel desde o ano passado foram o motivo do protesto organizado pelos caminhoneiros.

QUEM ESTÁ ORGALIZANDO AS MANIFESTAÇÕES

Não existe uma organização que possa ser apontada como líder da paralisação - na verdade, a proposta de greve começou a circular de forma espontânea em redes sociais e grupos de WhatsApp de caminhoneiros. Mas uma das principais entidades envolvidas é a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que congrega a maioria dos sindicatos de motoristas autônomos.

Outros sindicatos de caminhoneiros se juntaram aos protestos ao longo dos dias, como a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) e a União Nacional dos Caminhoneiros do Brasil (Unicam). O movimento acabou engrossado pelos caminhoneiros de frota também - isto é, por aqueles que são contratados, com carteira assinada, por transportadoras.