O retrospecto depois da Copa de 2014 não foi dos piores: um aproveitamento de 69,1% dos pontos. Porém, a Itália, que chora a não classificação para o Mundial da Rússia, no ano que vem, depois de ser eliminada pela Suécia na repescagem, pecou justamente nos jogos mais importantes nos últimos três anos. Quando comparada às outras seleções campeãs do mundo, fica claro que os tetracampeões esqueceram de jogar bola quando mais precisaram.

O maior exemplo de como o mais importante é vencer nas Eliminatórias é o Uruguai. Entre os campeões mundiais, foi o que teve o pior aproveitamento de pontos: 55,5%. Mas quando disputou a vaga para a Copa, foi eficiente e se classificou em segundo na América do Sul.

Quem quase padeceu do mesmo mal que a Itália foi a Argentina. Começou o ciclo para o Mundial da Rússia muito bem, mas depois perdeu o fôlego e só conseguiu se classificar para a Copa na última rodada. No somatório, os bicampeões tiveram aproveitamento de 68,1% dos pontos.

O Brasil, desde a Copa em casa e o fatídico 7 a 1, é quem teve melhor aproveitamento: 79,3%. Não conquistou títulos, mas se classificou para o Mundial da Rússia com muita folga.

Confira o rendimento dos campeões mundiais pós- Copa de 2014:

1 - Brasil: 79,3% (classificado para a Rússia)

2 - França: 74,4% (classificado para a Rússia)

3 - Espanha: 73,5% (classificado para a Rússia)

4 - Inglaterra: 73,5% (classificado para a Rússia)

5 - Alemanha: 70,3% (classificado para a Rússia)

6 - Itália: 69,1% (fora da Copa)

7 - Argentina: 68,1% (classificado para a Rússia)

8 - Uruguai: 55,5% (classificado para a Rússia)