Nova News | 15 de setembro de 2017 - 16:09 Trafico de Aves

PMA apreende 175 filhotes de papagaios na região de Bataguassu

Polícia Militar Ambiental realiza ações constantes para combater o tráfico de animais silvestres na região

magens: Divulgação/PMA

Durante a Operação Independência, a Polícia Militar Ambiental (PMA) deu atenção especial ao tráfico de papagaios. Este é um período preocupante para a PMA com relação ao tráfico de animais silvestres, pois, de agosto a dezembro é o época de reprodução do papagaio que é a espécie mais traficada no Estado.

Depois de terminada a Operação Independência, devido a alguns levantamentos preocupantes realizados pelo setor de inteligência com relação ao tráfico de animais, a PMA deu continuidade aos trabalhos, com uma operação, iniciada na segunda-feira (11) e que terá sequência por tempo indeterminado.

Nesta sexta-feira (15), equipes da PMA de Bataguassu que fiscalizam a BR-267 e estradas vicinais perceberam quando um veículo GM Corsa Classic trafegava em atitudes suspeitas, sendo que, ao avistar a viatura, o condutor fez um retorno. Os policiais saíram em perseguição e os elementos entraram em uma estrada de terra, abandonaram cinco caixas à margem da pista e continuaram em fuga.

Nas caixas havia 175 filhotes de papagaios. Devido ao estado de estresse dos filhotes, a PMA os levou até o quartel para sombra e condicionamento adequado de ar. Lá, eles também foram alimentados. Após as primeiras providências, os filhotes serão encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande. Os traficantes conseguiram fugir.

Região crítica

Segundo a PMA, a região considerada crítica com relação ao tráfico de papagaios inclui os municípios de Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina, Brasilândia, Naviraí e Mundo Novo. Nessa região, ninhos também estão sendo monitorados pelos Policiais, para evitar a retirada dos filhotes.

Todas as subunidades da PMA que cobrem estas áreas estarão monitorando o movimento dos traficantes. Em princípio, para evitar que as aves sejam retiradas e, para reprimir os traficantes.