Sul News | 30 de agosto de 2017 - 14:46 Retrato do Brasil

Centenas de pessoas formam fila atrás de emprego em Naviraí

Fila para emprego (sulnews)

Cerca de 800 pessoas formaram fila de cerca de 250 metros, ontem, para entregar curriculum e passar pela entrevista de seleção para a contratação para o trabalho em uma loja calçadista que deve incorporar cerca de 20 trabalhadores naviraienses na unidade comercial a ser fixada na avenida Weimar Torres.

Foi uma mostra do desespero das comunidade de Naviraí, carente por empregos, após a perca de mais 5,5 mil postos de trabalho, extintos nos últimos seis anos. Foi o impacto da retirada de ações de proteção ao investimento comercial e industrial, da venda da usina Coopernavi para grupos desinteressados no progresso do município, somado ao desinteresse de gestores de governo municipal que não fizera questão de deixar Naviraí perder indústrias para municípios vizinhos (usinas para Caarapó e Ivinhema, depois de sediar a audiência pública delas) e várias unidades industriais para Itaquiraí, Eldorado e Caarapó.               

Comum agora é ver lojas vazias com vendedores de braços cruzados e com caras desanimadas porque falta dinheiro para circular na cidade, ruas com calçadas vazias no meio da tarde e muita reclamação e várias estabelecimentos fechando duas portas (pelo menos dois nesta semana), contrastando sinais de progresso que não se vê há uma década, onde podia se ver estabelecimentos comerciais movimentados e dinheiro circulante. 

A crise que assola o pais foi grande mas em Naviraí o efeito é maior. Enquanto no restante do Brasil há sinais claros de tímida recuperação da economia, Naviraí ainda acusa o golpe. 

Naviraí ainda  conseguiu ter saldo positivo de nove empregos no mês passado e quem sabe as cerca de 20 contratações sejam um sinal de esperança paliativa para minimizar o impacto de 5,5 mil vagas de emprego perdidas nos últimos anos. Mas em julho, foram 273 admissões, contra 329 demissões em  Naviraí.

Naviraí ainda espera pela prometida retomada do desenvolvimento.

Cerca de 800 pessoas formaram fila de cerca de 250 metros, ontem, para entregar curriculum e passar pela entrevista de seleção para a contratação para o trabalho em uma loja calçadista que deve incorporar cerca de 20 trabalhadores naviraienses na unidade comercial a ser fixada na avenida Weimar Torres.

Foi uma mostra do desespero das comunidade de Naviraí, carente por empregos, após a perca de mais 5,5 mil postos de trabalho, extintos nos últimos seis anos. Foi o impacto da retirada de ações de proteção ao investimento comercial e industrial, da venda da usina Coopernavi para grupos desinteressados no progresso do município, somado ao desinteresse de gestores de governo municipal que não fizera questão de deixar Naviraí perder indústrias para municípios vizinhos (usinas para Caarapó e Ivinhema, depois de sediar a audiência pública delas) e várias unidades industriais para Itaquiraí, Eldorado e Caarapó.               

Comum agora é ver lojas vazias com vendedores de braços cruzados e com caras desanimadas porque falta dinheiro para circular na cidade, ruas com calçadas vazias no meio da tarde e muita reclamação e várias estabelecimentos fechando duas portas (pelo menos dois nesta semana), contrastando sinais de progresso que não se vê há uma década, onde podia se ver estabelecimentos comerciais movimentados e dinheiro circulante. 

A crise que assola o pais foi grande mas em Naviraí o efeito é maior. Enquanto no restante do Brasil há sinais claros de tímida recuperação da economia, Naviraí ainda acusa o golpe. 

Naviraí ainda  conseguiu ter saldo positivo de nove empregos no mês passado e quem sabe as cerca de 20 contratações sejam um sinal de esperança paliativa para minimizar o impacto de 5,5 mil vagas de emprego perdidas nos últimos anos. Mas em julho, foram 273 admissões, contra 329 demissões em  Naviraí.

Naviraí ainda espera pela prometida retomada do desenvolvimento.