ge | 20 de julho de 2017 - 07:30 Vacilão

Análise: Corinthians vê "gordura" diminuir, mas não pode gerar pressão extra

Timão encontra Avaí postado no campo de defesa, cria muito, mas soma segundo empate seguido. Diferença para o Grêmio cai para seis pontos, e papel de Carille é evitar abalo em caso de oscilação

Defesa do Corinthians tem rara desorganização em bola na trave de Joel (Foto: Reprodução)

O Corinthians somou dois pontos nas últimas duas rodadas do Campeonato Brasileiro. O Grêmio, no mesmo período, somou seis. A diferença entre líder e vice-líder caiu ainda mais depois do empate sem gols do Timão com o Avaí, nesta quarta-feira, em Florianópolis. Motivo para se preocupar? Nem tanto.

São 15 rodadas disputadas até o momento, e faltam quatro para o fim do primeiro turno. Oscilações são e serão normais – e o Corinthians sequer passou por uma no Brasileirão. A exigência aumentou depois do título paulista, e por isso a sensação é de que houve queda de rendimento.

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Contra o Avaí, o Corinthians criou: foram 22 finalizações, nove delas certas, com 63% de posse de bola. Duas bolas na trave, uma de Rodriguinho, uma de Betão (que faria gol contra). E um volume de jogo que fez o time catarinense se retrair e aproveitar contra-ataques. O principal trabalho de Fábio Carille será psicológico: fazendo o time manter o nível de concentração e voltar a vencer naturalmente.

A campanha do Timão ainda é acima da média: 37 pontos em 45 possíveis. Com um estilo de jogar bem definido, a equipe deve – e precisa – encontrar alternativas diante de rivais mais fechados. A prática diante do líder do Brasileirão será cada vez mais comum.

Sem Marquinhos Gabriel, suspenso, e as dúvidas a respeito de Pablo e Jadson, que saíram machucados, o Corinthians volta a campo no próximo domingo, contra o Fluminense, às 16h (de Brasília), no Maracanã.