O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Júnior Mochi (PMDB), autorizou hoje (16) a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar a existência de servidores "fantasmas" na Casa, porém, pede para que o autor da proposta, o prefeito eleito de Campo Grande, deputado estadual Marquinhos Trad (PSD), seja mais específico com relação a alguns pontos.

No entender de Mochi, existem fatos como o tempo de investigação que precisam ser melhor especificados, assim como quando ocorreram os fatos e de onde partiram as denúncias.

Na proposta entregue no mês passado e que contou com a assinatura de nove parlamentares, Trad pedia o cruzamento de dados das contratações da casa desde o ano de 1986, ou seja, por período de 30 anos.

"Essa presidência ressalta que não há como negar o pedido de abertura dessa CPI, porém, é necessária melhor descrição e esclarecimentos quanto ao tempo e quando ocorreram os fatos", relatou o presidente ao se pronunciar sobre o caso ao final da sessão desta quarta-feira (16).

A CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) decidiu pela abertura da CPI e encaminhou parecer ao presidente na semana passada. Agora, o processo volta a Comissão para que seja feito as correções necessárias.