MIDIA MAX | 30 de agosto de 2016 - 09:26 FÁTIMA DO SUL - CAMPANHA ELEITORAL

PSDB rebate Grazielle e diz que discussão ocorreu após provocações, em FÁTIMA DO SUL

(Reprodução/Facebook)

O diretório municipal do PSDB de Fátima do Sul afirmou, nesta segunda-feira (29), que o impasse envolvendo a deputada estadual Grazielle Machado (PR) e membros do partido foi resultado de provocações por parte da parlamentar. Segundo o presidente municipal da sigla, Jorgino Lopes Vicente, Grazielle teria pedido para uma mulher limpar a mesa onde ela estava, quando a confusão começou.

A deputada relatou em sua conta no Facebook que foi vítima de agressões verbais enquanto fazia campanha política neste fim de semana, em Fátima do Sul, onde sua mãe, Ilda Machado, disputa o cargo de prefeita. De acordo com as postagens, correligionários do atual prefeito, Junior Vasconcelos (PSDB), teriam insultado, ameaçado e coagido não só Grazielle, mas outras pessoas que estavam na campanha de Ilda.

A versão é desmentida por Jorgino Lopes. Ele conta que não estava no local quando tudo ocorreu, mas que ouviu com detalhes os depoimentos do pessoal da legenda. “O que me passaram é que a deputada chegou no bar, pediu uma água e ficou provocando nosso pessoal, mas a confusão só começou quando ela mandou uma mulher, que também era cliente, limpar a mesa dela”, diz.

O presidente municipal do PSDB explica que há apenas dois candidatos na cidade e que, por um acordo entre eles, ficou definido que a campanha de Ilda aconteceria na semana retrasada, como foi feito, e que no último fim de semana seria a vez de Junior Vasconcelos.

“Quando marcaram o dia deles, nós respeitamos e não fomos até lá. Aqui é uma cidade onde todo mundo se conhece e acho que ela (Grazielle) não deveria estar ali. Além de filha da outra candidata, é deputada, e foi lá com um único intuito, o de fazer provocações”, disse Jorgino.

A  reportagem tentou contato com o candidato Junior Vasconcelos para saber se também pretende registrar boletim de ocorrência sobre o caso, como apontado pela deputada, porém não obteve retorno até o fechamento desta matéria. Segundo Jorgino, Grazielle chegou a acionar a polícia no momento da confusão, mas “o caso foi explicado aos policiais e eles mesmos pediram para a deputada deixar o local”.

Grazielle ainda mantém sua versão dos fatos e diz que já foi ouvida em suas declarações pela polícia e que será registrado um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) sobre o caso.