UOL | 27 de abril de 2016 - 17:45 POLÍTICA

Não vou e nem devo votar, declara Renan sobre impeachment no Senado

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou nesta quarta-feira (27) que não vai votar na sessão plenária que vai decidir sobre a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, prevista para ocorrer no dia 11 ou 12 de maio.  

"Eu não vou votar e não devo votar porque a isenção que o cargo requer, para que eu tenha condições de continuar conversando com todo mundo, não me permite ter lado", respondeu ao ser questionado pelo UOL.

Quando o parecer do impeachment foi apreciado pelo plenário da Câmara, no último dia 17, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), optou por votar, tendo sido favorável à admissibilidade do processo de afastamento contra a presidente. 

Questionado sobre quando será realizada a votação no plenário, Calheiros preferiu não citar datas. "O presidente do Congresso, depois de aprovada a admissibilidade na comissão especial, terá um prazo de 48 horas para definitivamente marcar a votação no plenário do Senado."

O senador também não detalhou de que forma será feita a votação, se por meio do painel eletrônico, com todos os senadores votando ao mesmo tempo, ou nominal, quando cada parlamentar anuncia o seu voto ao microfone, como ocorreu na Câmara, por determinação de Cunha.

"A votação vai ser a mais simples possível. O objetivo de todos nós é simplificar esse processo de votação", disse.

 

 

Arte/UOL
Placar do impeachment do Senado

Levantamento diário do jornal "O Estado de S. Paulo" mostra como os senadores estão direcionando seus votos para o impedimento ou não da presidente Dilma Rousseff.