23 de julho de 2004 - 10:16

IBAMA vai contratar 915 funcionários de nível superior

O Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) vai realizar um concurso público, até novembro, para a contratação de 915 funcionários de nível superior. Deste montante, 150 irão para a área de licenciamento ambiental. A expectativa é de que 610 concursados sejam convocados em janeiro do ano que vem e que o restante seja chamado até meados de 2005. A informação é do diretor de licenciamento e qualidade ambiental do órgão, Nilvo Luiz Alves da Silva. Segundo ele, existem hoje cerca de 80 funcionários trabalhando na área de licenciamento, mas esta mão de obra é proveniente de uma parceria com o Programa Nacinal das Nações Unidas (PNUD), com quem os contratos são renovados periodicamente. No Rio de Janeiro, onde funciona o grupo que cuida da área de energia, a mão-de-obra será, no mínimo duplicada. "Queremos mais que dobrar o tamanho da nossa equipe, que hoje conta com 20 funcionários no Rio. Teremos, no mínimo, mais 30 pessoas trabalhando aqui. Estamos fazendo um processo de estruturação definitivo na área de licenciamento", disse Silva. A idéia do instituto é fazer diferentes editais para as variadas regiões do Brasil. "Em 2002, o IBAMA fez um concurso mas não definiu que tipo de perfis de especialistas queria. As pessoas iam passando e, de acordo com sua classificação, iam escolhendo os locais onde desejavam trabalhar. Agora, vamos especificar que tipo de profissional queremos para cada região. Se for para o Rio, por exemplo, vamos querer oceanógrafos, biólogos marinhos e engenheiros mecânicos", explica. Outra alteração que será feita pelo IBAMA será a criação de três diferentes coordenações, para evitar a concentração de atividades. "Hoje, na área de licenciamento, existe apenas uma coordenação que cuida de tudo. Queremos criar uma específica para petróleo, que continuará no Rio, outra para energia elétrica, em Brasília, e uma terceira para transportes", disse. Apenas em locações, serão investidos R$ 4 milhões, sem contar os gastos que serão acrescidos à folha de pagamentos do IBAMA.
 
O Globo