Chapadense News | 27 de novembro de 2015 - 09:19 Chapadão do Sul - Protesto

Cadeia foi esvaziada após Agentes entregarem chaves ao delegado em Chapadão do Sul

Finalmente a Covep atendeu o Poder judiciário e a Polícia Civil de Chapadão do Sul e transferiu os presos que superlotavam a cadeia que funciona na delegacia de Polícia Civil.  Todos os homens já estão a caminho de Cassilândia, o menor que assaltou o Posto Chapadão e a Padaria Pão de Mel para Corumbá e quatro mulheres conseguiram vagas no presídio feminino de São Gabriel do Oeste e sobraram apenas cinco cujos processos estão sendo analisados. Três grupos de policiais pegaram a estrada na bem cedo na manhã hoje com três destinos diferentes. O menor volta a cumprir pena sócio educativa enquanto não competar a maioridade  

Os policiais que não estão fazendo escolta de presos foram para Campo Grande onde acontece  uma reunião organizada pelo Sindicato dos Policiais (Sinpol)  para tratar assuntos relacionados à segurança dos profissionais e tentar acabar com os desvios de função como cuidar de presos.  

COVEP - Criada com finalidade de exercer o controle e a fiscalização do sistema carcerário, sistematizar a regionalização das Varas de Execução Penal e amenizar o problema da superlotação carcerária.   Compete à Covep o gerenciamento global das transferências temporárias ou definitivas de presos entre unidades penitenciárias, o que se dará por provocação da Agência Penitenciária (AGEPEN) ou provocação do juiz da comarca onde estiver o preso que deverá ser transferido.

FOME E MORTES – Os presos transferidos farão uma refeição somente ao meio dia de hoje porque o agentes de polícia de Chapadão do Sul foram os primeiros que entregaram as chaves da cadeia ao delegado Danilo Mansur após o assassinato de um colega atacado por preso em Pedro Gomes, Norte do Estado.

Na tarde de ontem (quinta-feira) dezenas de marmitas com o almoço azedaram na delegacia porque os agentes decidiram não atender mais os detentos.  Eles estão há dois dias e meio sem comer uma bolacha sequer. Três pessoas foram atacadas nos últimos meses quando trabalhavam com apenados e duas delas morreram.