Homem perde R$ 4 mil em golpe do falso empréstimo em GLÓRIA DE DOURADOS
Estelionatários anunciam empresa em rádios da região
A.S.S., 42 anos, é a mais nova vítima de estelionatários que anunciam em rádios da região, empréstimos a juro baixos e sem necessidade de comprovação de renda. A vítima teve ideia quando ele ouviu o anuncio da empresa Cooperativa de Crédito Credprata LTDA, financiamento e investimentos que prometia a solução para o problema das contas atrasadas.
Interessado em realizar o empréstimo, ligou no telefone da empresa, onde foi atendido por uma pessoa que se identificou como Pedro Henrique e acertou o empréstimo de R$ 40.000,00 ( Quarenta Mil Reais) e que para fechar o contrato, a vítima teria que depositar o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) como garantia do empréstimo.
Os empréstimos foram divididos em 03 (três) depósitos em dinheiro e efetuados em uma Casa Lotérica para Agências da Caixa Econômica Federal de Minas Gerais, sendo: R$ 1.500,00 no dia 15/10/2015 para Agência 0084, Conta 013 - 00232702-3, em nome de ROSEMARY DE OLIVEIRA; e outro depósito de R$ 1.500,00 no dia 15/10/2015 para a Agência 2255, conta 013 - 00019415-2, em nome de JONATHAN TALOMEDES F. SOUZA; e outro depósito de R$ 1.000,00 no dia 16/10/2015, para a Agência 3663, conta 013 - 00013776-1, em nome de FERNANDA FERNANDES SANTOS.
Após efetuar os depósitos percebeu se tratar de golpe devido os autores não atender mais os telefonemas.
O golpe
O golpe do falso empréstimo é aplicado em todo o país. As empresas usam documentos falsos para abrir contas bancárias que, depois do saque efetuado pelas vítimas, são abandonadas pelos estelionatários. Para convencer as pessoas que o dinheiro está liberado, os falsários também depositam cheques sem fundos (geralmente roubados) na conta das vítimas, o que as levam a acreditar que o dinheiro do empréstimo foi liberado e depositar na conta deles mais dinheiro referente à liberação.
O indicado pela Polícia Civil é sempre desconfiar. Os empréstimos, por exemplo, nunca são feitos pelo telefone. É preciso assinar contrato, fazer cadastro, é tudo pessoal. Não tem como fazer um contrato de risco à distância, orienta a polícia.