O delegado Patrick Linares que investiga a morte do ex-prefeito e ex-deputado de Mato Grosso do Sul, Oscar Goldoni (PDT), afirmou que aguarda a perícia no aparelho celular do empresário. Além disso, a polícia vai analisar possíveis impressões digitais nos 10 projéteis de fuzil que acertaram a vítima.

As investigações continuam e o delegado, por enquanto, não descarta nenhuma possibilidade. A polícia analisa todo tipo de informação que pode ajudar nas investigações. Goldoni foi assassinado na frente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em Ponta Porã, a 326 quilômetros de distância de Campo Grande, no último dia 15 de setembro.

"Nós estamos aguardando as perícias para darmos continuidade nas investigações. Estamos abertos a qualquer informação que possa auxiliar, ajudar no andamento do caso, mas por enquanto ainda não temos novidades", afirmou Linares.

Entenda o caso
O ex-deputado federal e estadual por Mato Grosso do Sul e ex-prefeito de Ponta Porã, Oscar Goldoni, foi morto por 10 tiros de fuzil na frente do Detran da cidade que é um local movimentado, por volta do meio-dia. Segundo a polícia, a vítima tentou revidar os tiros.

Testemunhas disseram que os disparos contra Goldoni partiram de dentro de uma caminhonete de cor escura. A polícia encontrou uma pistola nove milímetros nas mãos do empresário, que não resistiu aos ferimentos.

Além de ex-deputado federal, estadual e prefeito entre os anos de 1993 e 94, Goldoni também era dono dessa distribuidora de bebidas na cidade.