Dourados News | 25 de julho de 2015 - 11:00 FÁTIMA DO SUL - POLÍCIA

Indígena preso por latrocínio em Caarapó esta envolvido na morte de Policial de FÁTIMA DO SUL

Um dos nove acusados de participação na morte dos policiais civis

Crime ocorreu em Caarapó, cidade próxima a Dourados - Fotos: Osvaldo Duarte

Paulino Lopes, 29, preso na madrugada de sexta-feira (24) na aldeia Tey Cuê em Caarapó por latrocínio é um dos nove acusados de participação na morte dos policiais civis Rodrigo Pereira Lorenzatto (morador na cidade de Fátima do Sul) e Ronilson Bartie em 1º de abril de 2006. No ocorrido, o também policial Emerson Gadani ficou ferido gravemente.

O fato aconteceu na região do Porto Cambira em Dourados quando os policiais Rodrigo Pereira Lorenzatto, Ronilson Bartie e Emerson Gadani, foram investigar a denúncia que um foragido da polícia estaria no local entre os indígenas. Mas, ao chegarem num veiculo sem identificação, os índios teriam cercado os três e tirado suas armas.

Dos acusados ouvidos em depoimento, Paulino foi o único que confessou a participação no crime em 2006 . Ele contou que bateu em uma das vítimas com uma bordura e que ele e outros companheiros teriam abordado os policiais após os mesmos terem atirado no pé de um dos indígenas.

Nenhum dos envolvidos na morte dos policiais foi preso. O processo tramita na Justiça e em entrevista ao Dourados News, o assistente de acusação da causa, o advogado Maurício Rasslan destacou que pela forma que o mesmo vem sendo conduzido acredita que ninguém deva ser condenado.

O latrocínio

Paulino Lopes foi preso acusado de ser o autor do latrocínio que vitimou Josias Paulo, 19, na quarta-feira (22).

O caso aconteceu em uma estrada vicinal próximo a MS-156 quando Josias seguia no final daquela tarde junto a uma mulher de 33 anos e parou na estrada por alguns instantes pois, a mulher queria urinar. Neste momento, Paulinho abordou a vítima, a golpeou até a morte e depois fugiu com a motocicleta veja como foi aqui.

Após buscas a Polícia Civil com o apoio de lideranças indígenas encontrou Paulino e deu voz de prisão. Ele confessou o crime.