Até o final do ano o Incra deve assentar 7,5 mil famílias em 5 áreas ainda em estudo, uma delas será a Itamaraty, na região Sul do Estado. Caso a nova promessa seja cumprida, os trabalhadores sem-terra serão assentados num total de 43 mil hectates. “Entendo que o processo é lento mas foi preciso que a vigília fosse feita na sede do Incra para agilizar a reforma agrária”, disse o coordenador estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), Jair Rodrigues. Segundo ele, a reunião de hoje foi suficiente para que os integrantes do movimento social deixassem a sede, ocupada há 3 dias, e desse mais um voto de confiança ao Incra.
O anúncio da decisão foi feita durante reunião que acabou há pouco e durou mais de uma hora na sede do órgão em Campo Grande onde pelo menos 25 pessoas ligadas ao MST debateram a reforma agrária deste ano com o superintendente substituto do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Valdir Périos. Agrônomos e técnicos participaram das discussões.
Em abril, foi prometido o assentamento de 3 mil famílias até o mês de junho. Pelo menos 5 ônibus deverão levar os sem-terra de volta aos acampamentos e assentamento de Campo Grande, Sidrolândia e Dois Irmãos.
Ontem à noite, uma comissão do MST esteve reunida por mais de duas horas com o superintendente do Incra em Mato Grosso do Sul, Luiz Carlos Bonelli.

 

 

Campo Grande News