Conjuntura Online | 22 de dezembro de 2014 - 16:42 Assembleia de MS

Teixeira tem chance, mas Júnior Mochi ainda disputa Mesa Diretora da Assembleia

Júnior Mochi e Zé Teixeira
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul encerrou suas atividades este mês após limpar a pauta de votação, mas os deputados que atuarão na próxima legislatura continuam discutido nos bastidores a composição da futura Mesa Diretora, que será empossada em 1º de fevereiro. Por enquanto, disputam a presidência o democrata Zé Teixeira (DEM) e o peemedebista Júnior Mochi. 
 
“O Zé Teixeira tem chance, mas está disputando com o Júnior Mochi”, confidenciou no fim de semana um importante assessor do governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB), contrariando informações de que o peemedebista já seria carta fora do baralho. 
 
Para alguns analistas, Mochi teria se prejudicado por ter se precipitado, dizendo publicamente que já teria entre nove a 10 votos. No entanto, ele continua negociando a direção da Mesa da Casa. 
 
De cara, Mochi teria a garantia dos seis votos da bancada do PMDB, que além dele, conta com os deputados Marquinhos Trad, Maurício Picarelli, Eduardo Rocha, Antonieta Amorim e Renato Câmara. Essa lista, segundo ele, seria ampliada com o apoio dos colegas de outros partidos. 
 
Apesar de se apresentar mais discreto no processo eleitoral, evitando entrevistas sobre o assunto, Zé Teixeira teria os 13 votos necessários para assegurar a presidência da Casa, incluindo o apoio do PSDB, que conta com quatro parlamentares (Guerreiro, Rinaldo, Onevan e Flávio Kayatt), do PT (Pedro Kemp, João Grandão, Amarildo Cruz e Cabo Almi), do PR (Paulo Corrêa e Grazielle) e PDT (Felipe Orro, George Takimoto e Beto Pereira). 
 
Essa contagem só seria possível se um deputado do PT, provavelmente Pedro Kemp, fosse indicado para a primeira-secretaria, o segundo cargo mais importante da Mesa Diretora. Vaga igualmente disputada pelo PR, que indicaria o nome de Paulo Corrêa. 
 
Deputados do chamado ‘baixo clero’ também teriam garantido apoio a Zé Teixeira.
 
Antes do fim da atual legislatura, o gabinete do deputado Londres Machado (PR) era o mais movimentado. 
 
Ele telefonou várias vezes para o governador André Puccinelli (PMDB) e discutiu o assunto pessoalmente com o governador eleito Reinaldo Azambuja e com o ex-presidente da Casa, Jerson Domingos (PMDB), que atuará no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) em 2015 em lugar do conselheiro Cícero de Souza.  
 
Diariamente, eram vistos vários parlamentares entrando e saindo na sala do republicando, que antes de se aposentar articulou forte para emplacar o nome do deputado Antonio Carlos Arroyo (PR) para ocupar a vaga deixada pelo conselheiro José Ricardo Cabral no TCE-MS.