A dívida líquida do governo federal em títulos somou R$ 758,2 bilhões em junho. Em comparação à maio, quando a dívida era de R$ 748,38 bilhões, houve aumento de 1,31%. Os dados foram divulgados nesta manhã pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional.

A participação dos títulos prefixados (com juros que não variam de acordo com o humor do mercado) subiu para 16,8%, ante os 16,4% do mês anterior devido à emissão líquida de R$ 3,3 bilhões.

A parcela de títulos remunerados por índices de preços alcançou 14,9%, ante os 14,7%, de maio por conta da emissão líquida de R$ 1,8 bilhão.
Já em conseqüência do resgate líquido de R$ 2 bilhões, a participação de títulos remunerados pela taxa Selic sofreu redução de 57,9% em maio, para 57,5% em junho.

Levando em conta as operações de swap cambial (papéis indexados ao dólar e à Selic), a exposição à Selic permaneceu constante em 50,6%.

O Tesouro Nacional tem como meta para este ano reduzir o estoque de títulos indexados ao dólar e à taxa Selic, cujo pagamento se torna oneroso para o governo em momentos de tensão no mercado.